Eleições 2020: Iniciou nesta segunda (31) o registro das candidaturas e convenções partidárias no AM
As convenções partidárias das eleições começaram ontem (31) no Amazonas e em todo o país para definir coligações e candidatos.
As convenções partidárias das eleições começaram ontem (31) no Amazonas e em todo o país. Os eventos objetivam definir coligações e candidatos a prefeito e vereadores nos pleitos municipais deste ano. A data também marca o início do período para registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O órgão autorizou a realização das convenções de forma virtual este ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Os partidos têm até o dia 16 de setembro para promover os encontros e fechar as definições. As datas de votação foram adiadas também em razão do avanço no número de casos da Covid-19 em todo o país. O primeiro turno das eleições municipais será no dia 15 de novembro, e o segundo em 29 de novembro.
Definições para as eleições no Amazonas
Com o adiamento das datas de votação, todo o calendário eleitoral foi alterado. Confira o novo cronograma:
- A partir de 11 de agosto: emissoras não podem transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidato às eleições;
- Entre 31 de agosto e 16 de setembro: período de realização das convenções partidárias para definição de coligações e candidatos;
- Entre 31 de agosto e 26 de setembro: período para registro de candidaturas e elaboração do plano de mídia, voltado a propagandas eleitorais em emissoras de rádio e TV;
- 27 de setembro: início da Propaganda Eleitoral em meios de comunicação, incluindo a Internet;
- 15 de novembro: primeiro turno das eleições;
- 29 de novembro: segundo turno das eleições;
- 15 de dezembro: último dia para prestações de contas pelos partidos;
- 18 de dezembro: prazo final para diplomação dos eleitos;
No Amazonas, 2.503.269 de eleitores estão aptos a votar, segundo dados do TSE. As mulheres são maioria do eleitorado amazonense (51%) e os homens representam 48,7% do total. Este ano, os eleitores vão escolher um prefeito e 42 vereadores.
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O estado terá um número reduzido de urnas e sessões. O presidente do Tribunal, desembargador Aristóteles Thury, explicou que a medida atende a uma determinação do TSE de remanejamento de urnas para o Mato Grosso do Sul.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.