Eleições 2020: TSE anuncia parceria com redes sociais no combate às fake news

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou parcerias com redes sociais para combater notícias falsas durante as eleições 2020.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou parcerias com redes sociais para combater notícias falsas durante as eleições 2020. As plataformas do Twitter e do TikTok se comprometeram a facilitar o acesso dos usuários a informações fidedignas sobre o processo eleitoral, destacando-as em resultados de busca, por exemplo.

Eleições 2020: TSE anuncia parceria com redes sociais no combate às fake news

Eleições 2020: TSE anuncia parceria com redes sociais no combate às fake news (Imagem: Marcello Casal Jr./ Ag. Brasil)

O gerente de Políticas Públicas do Twitter Brasil, Fernando Gallo, falou por videoconferência e pediu que os usuários acessem e leiam a política de integridade cívica da plataforma. Além disso, explicou que a rede veda alguns conteúdos relacionados ao pleito e baniu a veiculação de anúncios políticos ou eleitorais em todo o mundo.

O diretor de Políticas Públicas do TikTok no Brasil, Ricardo Tavares, também destacou a atuação da rede, com uma atualização nas políticas que deixa mais clara a proibição a conteúdo enganoso. A parceria inclui uma ajuda da equipe do TikTok a Justiça Eleitoral para fazer publicações mais eficazes, voltadas a um público mais jovem.

Outras medidas para o combate às fake news nas eleições 2020

O TSE proibiu candidatos de disparar mensagens em massa nas eleições de 2020. As limitações e regras para o pleito deste ano foram definidas em novembro de 2019. Candidatos e companhias que desrespeitarem a regra podem estar sujeitos à multa. Em última instância, correm o risco de levar à cassação da chapa.

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Como medida para facilitar as denúncias, o TSE divulgou um formulário on-line, que faz parte das medidas da Justiça Eleitoral para combater comportamentos inautênticos na internet, principalmente nas redes sociais. Um exemplo comum é o uso de robôs e contas falsas para promover campanhas de ódio contra candidatos e instituições. Essas mensagens são impessoais e trazem conteúdos alarmistas e acusatórios, na maioria das vezes.

Os termos de uso do WhatsApp também não permitem a prática. Com isso, o aplicativo se comprometeu a investigar denúncias e inativar contas suspeitas, encaminhando as informações pertinentes à justiça. Segundo a plataforma, a iniciativa é inédita no mundo. Pelas regras, mensagens políticas só podem ser enviadas para endereços cadastrados de forma gratuita.

Mônica Chagas
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Mônica Chagas

Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.

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