INSS: O 14º salário vai ser aprovado em 2020? Veja aqui o que o Governo decidiu
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tiveram o seu 13º salário adiantado por conta da pandemia do novo coronavírus
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram o seu 13º salário adiantado por conta da pandemia do novo coronavírus. Desde então, esse grupo de beneficiários está com grandes expectativas para que aconteça o pagamento de um 14º salário.
O décimo terceiro salário dos aposentados e pensionistas do INSS foi pago ainda na metade de 2020 como forma de minimizar os danos provocados pela pandemia do coronavírus, no entanto, há uma expectativa do pagamento de um 14º salário.
INSS e segundo abono natalino
A ideia de pagar um segundo abono natalino ao beneficiários do INSS, surgiu na criação de dois projetos. O primeiro é o Projeto de Lei 3657/2020, criado pelo advogado Sandro Gonçalves. Na sua primeira semana ele recolheu mais de 40 mil assinaturas positivas e por isso, passou a ser um projeto de lei.
Já a segunda proposta foi criada por Jefferson Brandão Leone. O tema dessa proposta também é o recebimento do 14º salário para aposentados especificamente neste ano em razão da pandemia da Covid-19.
Por enquanto nenhuma das propostas passaram por votação. Em ambos os projetos o contexto é garantir o pagamento do 14º salário para todos os segurados que tem direito ao auxílio doença, auxílio acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio reclusão.
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Posicionamento do governo
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, havia declarado em outubro que não existia estudos para criação de uma parcela extra até dezembro.
O relator das propostas Paulo Paim disse que, “Os projetos estão prontos “para o plenário. Cabe ao colégio de líderes e à Presidência do Senado colocar em votação. É preciso que a sociedade se mobilize e faça pressão”.
Nas redes sociais Paulo Paim, postou: “Espero que o Senado vote e aprove ainda este ano, beneficiando, assim, 35 milhões de pessoas. A crise social e econômica está insustentável. Somente os preços da alimentação básica comprometeram 51,22% do salário mínimo em setembro”. Essa publicação de Paulo Paim, teve 200 compartilhamentos, 500 curtidas e mais de 80 comentários.
De acordo com especialistas da área, a chance de ambos os projetos ser aprovados são baixas, pois a votação para esses casos não são rápidos e com a proximidade do fim de ano, as chances de liberação são cada vez menores.
Mariana Castro é formada em Pedagogia pela Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes - SP. Atualmente trabalha como professora na rede privada de ensino e dedica-se a redação do Jornal O Norte.