FIM do auxílio emergencial se aproxima; quais benefícios VOCÊ pode receber em 2021?
Programado para ser encerrado neste mês de dezembro, o auxílio emergencial foi um benefício criado pelo Governo Federal durante a pandemia.
Programado para ser encerrado neste mês de dezembro, o auxílio emergencial foi um benefício criado pelo Governo Federal, em negociação com o Congresso Nacional, para ajudar os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados durante o estado de calamidade decretado pela pandemia do novo coronavírus. Sem o auxílio, estes grupos podem se cadastrar em outros benefícios para não ficarem desassistidos em 2021.
Quanto ao auxílio emergencial, inicialmente, o valor pago aos favorecidos foi de R$ 600 durante cinco meses. Em setembro, o valor caiu pela metade, sendo reduzido para R$ 300.
Tanto o Ministro da Economia quanto o presidente Jair Bolsonaro já descartaram a possibilidade de uma nova prorrogação do benefício para o próximo ano.
Leia mais: INSS divulga tabela com reajustes nos salários para 2021; confira
Diante do fim do auxílio, existe outra série de benefícios que podem ser creditados à população, caso o cidadão se enquadre nos critérios para o recebimento.
Veja a lista de possíveis benefícios para a população
Aposentadoria para pessoas de baixa renda
A Lei de nº 12.470/2011 determina que pessoas sem nenhum vínculo empregatício, sendo de baixa renda ou sem nenhum rendimento, têm direito a uma aposentadoria mediante ao pagamento diferenciado da contribuição, com alíquota de 5% sobre o salário mínimo vigente.
É preciso realizar contribuições previdenciárias e atender às seguintes modalidades:
- Dedicar-se por exemplo ao trabalho doméstico em seu próprio lar (homem ou mulher);
- Ter renda familiar mensal menor que dois salários mínimos vigentes;
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), para programas do Governo Federal;
- Não exercer atividade remunerada;
- Não possuir renda própria de qualquer natureza, exceto o Bolsa Família, se for o caso;
BPC/LOAS
Pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) é um benefício de assistência concedido a pessoas dentro desses critérios e que comprovem ter uma renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa.
Para as pessoas com deficiência, fazem parte dos requisitos: possuir incapacidade física ou mental para trabalho; comprovar a sua situação em perícia médica; ter uma renda mínima por pessoa da família de 25% do salário mínimo.
Leia mais: Eleições 2020 validam o crescimento dos partidos de centro e direita e o encolhimento do PT
Bolsa Família
O Bolsa Família é um programa voltado ao o combate à pobreza e à desigualdade no Brasil. Ele foi criado em outubro de 2003 e possui três eixos principais: complemento da renda; acesso a direitos; e articulação com outras ações a fim de estimular o desenvolvimento das famílias.
De acordo com a descrição do programa no portal oficial do Governo Federal, podem fazer parte do programa: todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 89,00 mensais; e famílias com renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
“A inscrição no Cadastro Único não garante a entrada imediata no Bolsa Família. A seleção das famílias é feita por um sistema informatizado, a partir dos dados que elas informaram no Cadastro Único e das regras do programa. A concessão do benefício depende de quantas famílias já foram atendidas no município, em relação à estimativa de famílias pobres feita para essa localidade”, alerta o Governo Federal.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.