Governo mantém suspensas as aulas presenciais em Pernambuco; previsão para 31 de agosto
Por consequência da pandemia do coronavírus, o governo de Pernambuco manterá suspensas as aulas presenciais até o dia 31 de agosto.
Por consequência da pandemia do novo coronavírus, o governo de Pernambuco manterá suspensas as aulas presenciais até pelo menos o dia 31 de agosto. A decisão é válida para as aulas nas modalidades presenciais da educação básica e do ensino superior. Uma série de decisões também foram tomadas pelo governo do Estado.
De acordo com o secretário de Educação e Esporte, Fred Amâncio, até o momento não há previsão do retorno das aulas presenciais. O secretário destacou ainda que haverá uma nova versão do protocolo setorial com instruções para as instituições de ensino de Pernambuco.
“O governo do Estado vem desde maio construindo um plano de convivência para permitir a retomada das atividades presenciais. Já divulgamos um protocolo setorial que, inclusive, terá uma nova versão com outras contribuições que chegaram para aprimoramento do texto. Desenvolvemos um plano executivo para a retomada, tratando de que deve ocorrer em etapas. Por exemplo, priorizando anos como o terceiro ano do ensino médio”, explicou Fred em entrevista coletiva à imprensa.
O secretário ainda destacou que é importante a retomada das aulas presenciais e se deve por vários aspectos “desde aprendizagem, mas também pela questão do desenvolvimento social e emocional dos estudantes”.
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“A gente vem analisando esses números no Estado. Ainda não é o momento de se estabelecer essas datas, mas esperamos que com o avanço e a melhoria dos númeos da pandemia, a redução dos indicadores do Estado, a gente possa planejar e estabelecer datas para o início desse processo de retomada”, pontuou ainda o secretário.
Posicionamento dos sindicatos
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), a decisão tomada pelo governo foi prudente. “O bom senso prevaleceu diante dos dados, os números ainda estão em um patamar elevado”, afirmou o presidente do Sintape, Fernando Melo.
Por outro lado, já de acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) argumenta que não justificativas para que ocorra mais prorrogações.
“Nós nos sentimos um tanto quanto injustiçados no processo. Não somente isso, queríamos compreender como as coisas estão sendo colocadas. O protocolo vem sendo cumprido em relação a várias atividades onde percebemos que aglomeração é a tônica, como feira da sulanca, supermercados, praias, bares e restaurantes. Não é que sejamos contra, mas quando se trata de educação, se coloca de uma maneira bastante radical”, afirmou o presidente do Sinepe, José Ricardo Diniz.
Por fim, durante entrevista coletiva concedida, os secretários estaduais informaram, ainda, que nenhuma região do estado vai avançar no Plano de Convivência com a Covid-19. A decisão foi tomada pelo comitê de acompanhamento.
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