Auxílio emergencial pode ser prorrogado até 2021? Veja resposta de Paulo Guedes
Na última quarta-feira (7) o ministro da Economia Paulo Guedes, negou qualquer possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial para 2021.
Na última quarta-feira (7) o ministro da Economia Paulo Guedes, negou qualquer possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial para 2021. Paulo Guedes declarou fortemente que o auxílio emergencial foi criado somente em razão do coronavírus e por isso segue somente até dezembro deste ano.
Auxílio emergencial
A fala do ministro Paulo Guedes, foi dita em um evento para jornalistas onde ele afirmou: “O plano de auxílio e o estado de calamidade se encerram em dezembro. Não há prorrogação da calamidade. Essa articulação pela prorrogação do auxílio não existe. O ministro descredencia qualquer informação nesse sentido. Não haverá prorrogação do auxílio até junho de 2021. Não existe articulação para isso”.
O decreto de calamidade pública e o chamado Orçamento de Guerra possibilitaram a adoção de uma série de ações emergenciais e a elevação dos gastos públicos até o final deste ano, o que deve gerar um “rombo” nas contas federais da ordem de R$ 900 bilhões em 2020.
O auxílio emergencial foi a maior iniciativa do governo em meio a crise econômica. De abril até agosto o governo passou R$ 600 para cada beneficiário, de agosto até dezembro o valor pago é de R$ 300. Mais de 60 milhões de pessoas foram beneficiadas o custo total do valor será de R$ 321, 8 bilhões em 2020.
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Renda cidadã
O renda cidadã foi desenhado para substituir o programa social bolsa família, no entanto, existe um receio no governo e no Congresso Federal quanto a incerteza em definir o financiamento do novo programa social. Para chegar em janeiro de 2021 sem nenhum tipo de transferência de renda para os mais vulneráveis.
Algumas membros do governo defendem e apoiam o renda cidadã, já que milhões de brasileiros continuarão desempregados no ano que vem. Porém, para que não ultrapasse o teto de gastos, o governo precisará cortar algumas despesas. O presidente Jair Bolsonaro, vetou algumas ideias levantadas pela equipe econômica como o abono salarial e do seguro-desemprego.
Para o novo programa social do ano que vem, cerca de 15, 2 milhões de famílias devem ser elegíveis ao recebimento do benefício, no entanto, o presidente Bolsonaro insiste em ampliar os beneficiários para mas 8 milhões, tudo isso por causa dos danos à economia causados pela crise do coronavírus.
Mariana Castro é formada em Pedagogia pela Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes - SP. Atualmente trabalha como professora na rede privada de ensino e dedica-se a redação do Jornal O Norte.