Preço de cesta básica tem alta em 17 capitais brasileiras; confira
Dados de pesquisa mostram que alta dos alimentos foi bem significativa, e mostra aumento da cesta básica em diversas capitais do Brasil.
Apuração feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) divulga dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. A indicação dos alimentos em alta foi bem significativa, e mostra aumento em diversas capitais do Brasil.
A pesquisa realizada tem como objetivo mapear os lugares com maior variação de preços dos alimentos em razão da pandemia do coronavírus.
Na estatística, foi pontuado também que para que o trabalhador pudesse comprar todos os itens necessários da cesta básica, no mês de setembro, era de aproximadamente 104 horas e 14 minutos, 5 horas a mais do que em agosto.
17 capitais brasileiras tiveram aumentos nos preços dos produtos, Florianópolis, Salvador e Aracaju estão entre os preços mais altos. O conjuntos dos alimentos teve cerca de 4,33% de aumento na cidade de São Paulo, por exemplo.
No ano de 2020, o preço subiu cerca de 11,22%, e segundo o estudo realizado, Florianópolis teve a cesta básica mais cara, custando R$582,40.
Para custear esses valores, o salário mínimo deveria ser R$4.892,75 quase que 4 vezes a mais do salário vigente de R$1.045.
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As cidades e os valores da cesta básica
A pesquisa divulgou o aumento de algumas capitais do Brasil:
- Florianópolis – teve 9,80% de aumento
- Salvador – teve 9,70% de aumento
- Aracaju – teve 7,13% de aumento
- São Paulo – teve 4,33%
Foi pontuado também o aumento nos produtos específicos, entre eles o oléo de soja e o arroz tiverem maiores aumentos nos supermercados, Natal teve 39,62% de aumento no preço do óleo
- Goiânia 36,18%
- Recife 33,97%
- João Pessoa 33,86%
Já o preço do arroz foi influenciado pelo volume extraordinário de exportação com baixos estoques no país, Curitiba (30,62%), Vitória (27,71%) e Goiânia (26,40%) tiveram os maiores aumentos
Em Brasília e Florianópolis tiveram 0,66% e 14,88% de aumento, respectivamente, no valor da carne bovina. O aumento foi decorrido aos altos custos de insumos no pais. O tomate teve aumento em 14 capitais e o açúcar em 15, com as maiores taxas nas capitais Salvador e Brasília. O leite integral também teve variações nas prateleiras dos supermercados, cerca de 1,10% em Belém, e 10,99% em João Pessoa.
Os especialistas informam que o aumento das taxas se deram pela maior concorrência na indústria de laticínios, com elevações do custos dos insumos para a produção.
Larissa Luna é graduanda em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Como universitária, estuda analises de pesquisas feitas a partir de conceitos sociológicos e antropológicos em paralelo com a Psicologia. Atualmente dedica-se a redação do Jornal O Norte.