Prefeitura de São Paulo define data de retorno das aulas presenciais em 2021
Conforme anúncio feito pelo prefeito Bruno Covas, às escolas estaduais poderão ter aulas presenciais com 35% dos alunos, inicialmente.
Conforme anúncio feito pelo prefeito Bruno Covas, às escolas estaduais de São Paulo poderão retornar às aulas presenciais a partir do dia 1º de fevereiro com 35% de sua capacidade, inicialmente. Na rede municipal, o retorno dos alunos fica autorizado a partir do dia 15 de fevereiro.
Na quinta-feira (14) a gestão municipal de São Paulo fez uma coletiva de imprensa a cerca do retorno das aulas presenciais.
“A Vigilância Sanitária do município recomenda o retorno seletivo para toda a rede de ensino no município privada e pública a partir de 1º de fevereiro, com a capacidade de 35% desses equipamentos a serem ocupados”, anunciou o secretário da Saúde Edson Aparecido.
Monitoramento das aulas presenciais
Segundo a administração, na rede municipal, crianças, professores e responsáveis terão acompanhamento de equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) durante esse retorno.
A prefeitura afirmou que algumas instituições terão um acompanhamento ainda mais detalhado com o objetivo de balizar os índices de contaminação em cada região do município.
O secretário da educação Edson Aparecido divulgou que foram comprados 700 mil kits de higiene, com três máscaras e uma caneca a serem entregues aos alunos no primeiro dia de aula.
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Regras estaduais
O Conselho Estadual de Educação, definiu na quarta-feira (13) as diretrizes do retorno.
Nessas diretrizes foi estabelecido que as escolas ofereçam todo mês pelo menos um terço das aulas de forma presencial em 2021. A frequência dos alunos será obrigatória.
A regra vale para escolas estaduais, municipais e privadas, desde à educação infantil até o ensino médio.
“A Educação precisa ser prioridade. Precisa ter a justificativa epidemiológica. Dizer que vai esperar uma vacinação não é uma justificativa epidemiológica, porque a gente teria que fechar todos os demais setores que estão funcionando e que são essenciais estarem abertos pra sociedade. Obviamente estamos fazendo a construção de eventualmente questionar na Justiça após uma eventual negativa e o estudo que deve publicado do porquê estar fechando“, disse o secretário da Educação.
Mariana Castro é formada em Pedagogia pela Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes - SP. Atualmente trabalha como professora na rede privada de ensino e dedica-se a redação do Jornal O Norte.