Bolsonaro diz não saber ‘onde buscar dinheiro’ para financiar Renda Cidadã em 2021, e agora?
Presidente da República não sabe ‘onde buscar dinheiro’ para o Renda Cidadã, com as contas no vermelho e as limitações do teto de gastos.
Nas últimas semanas, o Governo Federal vem discutindo sobre os programas de benefício para a população de baixa renda que funcionarão no próximo ano, ainda que sem fonte de recursos para um possível novo programa. O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que não sabe “onde buscar dinheiro” para o Renda Cidadã, por exemplo, já que o cenário é de contas no vermelho e limitações no teto de gastos.
O presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao R7 Planalto e admitiu que, apesar das conversas com parlamentares e a equipe econômica, o impasse continua. A ideia é encontrar uma fonte de recursos para criar um novo programa social que possa substituir o Bolsa Família e incluir as famílias que estão no auxílio emergencial, mas ainda não se sabe como.
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“A gente se preocupa, o pessoal conversa comigo, mas geralmente, quando aponta a fonte, não tem condições da gente prosseguir”, justificou Bolsonaro.
O impasse em relação ao fundo de recursos já levou governistas a avaliarem o encerramento do projeto, gerando incerteza sobre o futuro dos programas de benefício.
Nem Renda Cidadã, nem auxílio emergencial
Na terça-feira (24), o gestor da União disse a apoiadores que espera não precisar de um novo auxílio emergencial, por ser, para ele, sinal de que a economia vai bem e de que o país não estará em confinamento.
“Esperamos que não seja necessário. Eu espero que não seja necessário porque é sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil. Desde o começo, nunca apoiei essa ideia do isolamento”, disse.
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Vale lembrar que o auxílio emergencial termina em dezembro. No Congresso e dentro da discussão do Orçamento, são analisadas propostas para ampliar e remodelar o Bolsa Família e Criar o Renda Cidadã.
“Se não fosse toda aquela quantidade de auxílio que nós fizemos, entre eles, o emergencial, realmente, a economia tinha quebrado no Brasil. A gente espera que não seja necessário e que o vírus esteja, realmente, de partida do Brasil”, declarou.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.