Amapá tem REDUÇÃO no valor da conta de luz após apagão; confira mudança
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou redução nas tarifas de energia de consumidores do Amapá após apagão no estado.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou redução nas tarifas de energia de consumidores do Amapá. A medida entra em vigor de forma retroativa a 30 de novembro e vale para 207 mil unidades consumidoras atendidas pela Companhia Eletricidade do Amapá (CEA). Em novembro, moradores chegaram a ficar mais de 20 dias sem fornecimento de energia.
A redução será de 5,89% para consumidores residenciais, de baixa tensão; já as unidades conectadas à alta tensão, como indústrias e fábricas, terão alta de 1,65%.
A Aneel também aplicou uma punição à concessionária responsável pela subestação que gerou o apagão, a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE). A empresa terá um desconto de R$ 385,1 mil em suas receitas.
Leia mais: MST causou apagão no Amapá? Entenda a polêmica!
Investigações sobre apagão no Amapá seguem na justiça
Para as medidas, a Aneel considerou a situação de emergência enfrentada pelo Estado do Amapá ao longo do mês de novembro. Empresas do sistema também vão sofrer imediata dedução de pagamentos por indisponibilidade de energia. As causas do apagão ainda estão sendo investigadas e a apuração pode levar de seis meses a um ano.
Com o resultado, a diretoria da Aneel poderá multar a empresa LMTE em um valor equivalente a até 2% do faturamento anual. Além disso, a concessão pode ser cassada pelo Ministério de Minas e Energia.
Inicialmente, a causa foi um incêndio que atingiu uma subestação de energia em Macapá. Com as danificações no local, um dos transformadores ficou sobrecarregado e não conseguiu suprir os 13 municípios afetados da região. A empresa responsável precisou implantar um racionamento de energia de mais 10 dias até reparar os danos à rede.
Leia mais: Eleições 2020: Conheça as intenções de voto dos eleitores de Macapá
Na primeira semana após o incêndio, um dos transformadores danificados foi recuperado, o que resultou no restabelecimento parcial da energia. Por enquanto, a Polícia Civil detalhou que o incêndio começou de forma interna, em uma bucha.
A empresa privada responsável pela unidade, Isolux, vem enfrentando intimações da Justiça Federal para que o apagão seja solucionado e esclarecido.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.