Ministro do Turismo sobre Réveillon 2021: ‘A gente tem que viver a vida’
Mesmo com a chegada recente, Gilson já fez declaração polêmica sobre o Réveillon 2021 e afirmou a permissão para eventos com até 300 pessoas.
O novo Ministro do Turismo, Gilson Machado, tomou posse nesta quinta-feira (17). O evento aconteceu no Palácio do Planalto com a presença de autoridades e do antigo ministro, Marcos Pontes. Mesmo com a chegada recente, Gilson já fez declaração polêmica sobre o Réveillon 2021 e afirmou a permissão para eventos com até 300 pessoas.
A declaração do atual Ministro do Turismo está dando o que falar. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, Gilson Machado, em tom de despreocupação, falou sobre a capacidade de pessoas permitidas em eventos e como devem acontecer as celebrações de fim de ano no país:
“As festas de Réveillon têm que acontecer. Não dá para liberar grandes aglomerações, mas festas com público entre 150 e 300 pessoas, sim. A gente tem que viver a vida, não dá para morrer por antecipação. O governo teve mais de 250 infectados pela Covid-19 e ninguém morreu. Eu tive coronavírus e, graças a Deus, não tenho o que reclamar da Covid comigo. Somos solidários às perdas, mas precisamos levar a vida”.
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O relato foi feito nesta quinta-feira (17) mesmo após o aumento de números de casos de contaminação do novo coronavírus e a ameaça de segunda onda em todo o país. O Brasil já superou a marca de 7 milhões de casos nas últimas 24 horas e mais de 184 mil mortes.
A nomeação do novo ministro aconteceu no dia 10 após divergência entre Marcos Pontes, antigo Ministro do Turismo, e a assessoria da presidência. Gilson era líder da Agência de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) desde maio de 2019.
Apesar das declarações de Marcos sobre a incapacidade de atuação do cargo pelo Ministro Gilson, Bolsonaro não mudou de ideia e anunciou a substituição pelo Diário Oficial da União.
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Quanto a ser escolhido para o cargo e sobre as experiências na área de atuação, Gilson destacou:
“Tenho gratidão por ter a chance de servir o meu país. Sou músico, sanfoneiro e tenho uma empresa de eventos que levou minha banda, a Brucelose, a fazer shows por todo o Brasil desde 1996. Além disso, tenho uma pousada em Alagoas, onde sou operador turístico. Durante o governo, fui secretário nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente e diretor-presidente Embratur.”
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