Prefeito de cidade pernambucana tem diplomacia SUSPENSA por ESTE motivo
Prefeito de cidade pernambucana tem diplomacia suspensa por distribuir dinheiro na cidade de Joaquim Nabuco, zona da mata de Pernambuco.
A Justiça Eleitoral da 38º Zona Eleitoral de Água Preta, por meio da investigação judicial eleitoral do Ministério Público Eleitoral (MPE), suspendeu a diplomação do prefeito e vice-prefeito eleitos na cidade de Joaquim Nabuco, em Pernambuco. Além desses políticos, a decisão também foi estendida ao vereador suplente, José Luiz de Sousa.
O anúncio com a decisão formal foi liberada na sexta-feira (18) em virtude de atitudes irregulares ao cargo como distribuição de dinheiro e promessas de aquisição de bens pessoais aos eleitores do município. O promotor responsável pelo caso, Thiago Farias Borges da Cunha, informou e decretou a atitude dos políticos como inelegível.
A repercussão aconteceu em âmbito nacional e em virtude dos vídeos que a ação judicial foi fundamentada. Nas imagens, os políticos aparecem distribuindo dinheiro de uma sacada em Joaquim Nabuco no dia das eleições em 15 de novembro.
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O prefeito e o vice-prefeito tem por nome Antônio Raimundo Barreto Neto (PTB) e Eraldo de Melo Veloso (MDB) e foram eleitos com mais de 50% dos votos válidos no município.
Além do crime eleitoral realizado por meio da distribuição de dinheiro e da promessa de outros ganhos, a ação causou bastante aglomeração e desrespeitou a recomendação de distanciamento social esclarecidas pelo Ministério da Saúde em combate à propagação do novo coronavírus.
O inquérito tinha sido instaurado no dia 17 de novembro. Contudo a Polícia Federal e o Tribunal Regional Eleitoral alegaram neste dia que não tinham sido comunicados do crime eleitoral.
No momento da ciência do caso, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) incentivou a população a realizar a denúncia e a divulgar imagens e vídeos do caso. A recomendação foi que a denúncia fosse feito por meio da ouvidoria do órgão ou através do número 127.
De acordo com a Lei Eleitoral, configura-se crime qualquer exercício ilegal que queria modificar, incentivar, solicitar ou fraudar o voto do eleitor, seja por meio de benefícios materiais, dinheiro, promessas ou qualquer ação similar a esta.
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