FGTS: Entenda o golpe de invasão de contas e saque de benefícios

Cerca de 223 milhões de pessoas tiveram seus CPFs colocados à venda em um mega vazamento de dados ligado ao FGTS. Saiba mais!

Cerca de 223 milhões de pessoas tiveram seus CPFs colocados à venda em um mega vazamento de dados realizado por criminosos aqui no Brasil. Com a divulgação indevida o FGTS das pessoas podem ser sacados.

FGTS: Entenda o golpe de invasão de contas e saque de benefícios

FGTS: Entenda o golpe de invasão de contas e saque de benefícios (Imagem: Reprodução / Google)

Utilizando o nome e CPF das pessoas os golpistas se cadastram no aplicativo do Caixa Tem e podem sacar todo dinheiro presente lá.

O golpe traz à tona a fragilidade do sistema, que não exige nenhuma confirmação de identificação. Por isso fica fácil se passar por outra pessoa. 

O número de dados vazados supera o número de brasileiros, que chega a 212 milhões. Isso porque os falecidos também não escaparam e acabaram tendo os dados vazados. 

Informações como: nome, sexo, data de nascimento, dados dos veículos, escolaridade, benefícios do INSS, CPFs e programas sociais além do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJs foram expostos. 

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Não dá para saber se algum dado seu foi divulgado, mas tem como entrar no app do FGTS se cadastrar e conferir o seu saldo atual o quanto antes.

Como evitar vazamentos de dados?

  • A Caixa sugere que os trabalhadores utilizem apenas os canais oficiais do banco para obter informações sobre o saque;
  • Também orienta não fornecer senhas ou outros dados de acesso em sites ou aplicativos diferentes;
  • O cliente deve ficar sempre atento a qualquer atividade e situação não comum, e principalmente não clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou redes sociais. Até mesmo pelo e-mail;
  • Deve desconfiar também de informações sensacionalistas e de “oportunidades imperdíveis”;
  • Utilizar sempre navegadores e softwares de antivírus atualizados.
  • A Caixa nunca vai pedir a senha e assinatura eletrônica numa mesma página, sendo a assinatura digitada somente por meio da imagem do teclado virtual;
  • A Caixa não envia SMS com link e só envia e-mails se o cliente autorizar;
  • É preciso verificar também se o link possui o https para que a conexão seja segura para a inserção de dados. O mesmo vale para o cadeado antes do endereço. O usuário pode clicar nele para averiguar o certificado de segurança e data de validade; 
  • O trabalhador deve também baixar o aplicativo oficial do Caixa Tem (no Google Play ou na App Store) e se cadastrar, usando seu e-mail e número de celular. Uma vez cadastrado no aplicativo, o trabalhador previne que golpistas possam ter acesso à conta.
Eduarda Oliveira
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Eduarda Oliveira

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