Casa Verde e Amarela corre risco de paralisação por falta de recursos
Substituto do Minha Casa Minha Vida, o programa Casa Verde e Amarela corre risco de paralisação, mesmo com apenas um ano de lançamento.
Substituto do Minha Casa Minha Vida, o programa Casa Verde e Amarela corre risco de paralisação, mesmo com apenas um ano de lançamento. Isso porque, o programa sofreu cortes de verba no início desse ano!
Com apenas um ano de lançamento, o Casa Verde e Amarela, do governo Jair Bolsonaro, corre o risco de paralisar suas atividades.
O programa é o substituto “melhorado” do Minha Casa Minha Vida.
O programa foi elaborado com algumas frentes:
- Retomar obras paralisadas;
- Possibilitar o investimento da iniciativa privada;
- Ofertar oportunidades de aquisição do imóvel com juros reduzidos;
- Regularizar imóveis de famílias de baixa renda;
- Atender quase 2 milhões de famílias até 2024;
- O foco principal são as regiões Norte e Nordeste.
Além disso tudo, o principal objetivo é diminuir o déficit habitacional existente no Brasil.
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Corte de verbas do Casa Verde e Amarela
No início do ano, um grande corte foi feito pelo presidente, a redução feita no Fundo de Arrendamento Residencial afetou diretamente o programa e chegou a ficar quase que sem dinheiro para realizar as suas ações.
Uma parte da verba bloqueada já foi liberada, no entanto, o Ministério do Desenvolvimento Regional já afirmou que o valor não é suficiente para dar continuidade aos seus trabalhos.
À Folha, o Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou que: “para o Fundo de Arrendamento Residencial, a pasta está em tratativas com o Ministério da Economia e o Congresso Nacional para viabilizar a suplementação necessária para o ano”.
Infelizmente, se as ações do programa forem suspensas, as famílias que mais precisam serão afetadas.
Pois, a faixa 1, que atende às famílias com renda de até R$ 1.500 são atendidas por esse fundo.
Atualmente o Casa Verde e Amarela está com 1.60 obras em andamento, que resultarão em 230 mil residências.
No entanto, há em caixa apenas R$ 27 milhões a serem usados, o que custearia as obras apenas nesse mês de agosto.
O que está sendo feito é uma tentativa de liberação de mais verbas para o programa no mês de setembro.
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Jamille Pereira Novaes é graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), pós-graduada em Gestão da Educação pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Como professora de Língua Portuguesa, já atuou no ensino fundamental I e II. Atualmente, trabalha como professora de Língua Portuguesa no ensino técnico e redatora do Jornal O Norte.