Censo Demográfico pode ser adiado mais uma vez devido a falta de verbas
Devido a fortes pressões, o Governo Federal pode adiar, mais uma vez, o Censo Demográfico de 2020, nova proposta à vista.
Devido a fortes pressões, o Governo Federal pode adiar, mais uma vez, o Censo Demográfico de 2020. A nova proposta prevê que a pesquisa ocorra somente em 2022. Por consequência da pandemia do coronavírus, o censo já havia sido adiado deste ano para o ano que vem.
O dinheiro proposta para a realização do Censo, no entanto, já tem um destino quase certo. O valor de cerca de R$ 2,3 bilhões poderão ser repassados ao Ministério da Defesa pelo orçamento da União de 2021.
Por outro lado, o novo adiamento do censo demonográfico pode ser motivado também por consequência da pandemia. Com isso, o valor pode ser diluído em outras pastas do Governo, além da Defesa.
A pesquisa do IBGE é realizada a cada dez anos e tem abrangência nacional. Pesquisadores do órgão fazem visitas aos domicílios pelo país para obter dados sobre as características dos moradores. São coletados dados como nível de estudo, trabalho, por exemplo.
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Censo alvo de polêmica na proposta de orçamento
A proposta do orçamento de 2021 gerou algumas polêmicas entre os ministérios do Governo. As intrigas ocorrem, em especial, devido a possibilidade de que o Ministério da Defesa mais de R$ 2,2 bi na estimativa orçamentária.
O dinheiro proposto à pasta de Defesa seria provindo do novo adiamento do Censo Demográfico. Os demais ministérios também recorrem por uma quantidade maior de verbas.
De acordo com o referencial orçamentário para 2021, a Educação deve perder 13% em 2021, comparado com a proposta deste ano. Já a Saúde e a Defesa devem perder 5% cada. Com isso, pela primeira vez a pasta das Forças Armadas teria mais recursos que o MEC.
O Congresso receberá até 31 de agosto o Orçamento do governo. No entanto, não é comum acontecer alterações bruscas na fase final. Outro ministérios estão formalizando reclamações quanto aos repasses previstos.
Bolsonaro afirmou que recebe muitos pedidos que envolvem “problemas justos”. Contudo, segundo ele, não pode atender a todos. “Pessoal, está vindo muita gente com problemas justos. Eu não vou ficar respondendo três, quatro problemas justos. No final das contas, custa 20 bilhões de reais e não tem dinheiro” afirmou.
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