Afinal, até quando o auxílio emergencial será pago? Veja calendário completo!
Presidente Jair Bolsonaro disse que o auxílio emergencial irá acabar definitivamente após o pagamento da última parcela, em dezembro.
Durante a transmissão de uma das suas lives semanais no Facebook, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o auxílio emergencial irá acabar definitivamente após o pagamento da última parcela, em dezembro.
Sob a justificativa de que o país não pode mais se endividar, ele declarou que se a população não trabalhar, não come.
“A gente lamenta, mas o auxílio emergencial era para três meses, prorrogamos para cinco meses e agora acabou”, afirmou.
Ele declarou que é preciso aproveitar o bom momento de relacionamento entre o Executivo, Judiciário e Legislativo, para aprovar projetos e fazer a economia pegar.
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O chefe de Estado brasileiro informou que não vai haverá uma nova prorrogação por culpa do endividamento que acompanha o pagamento do benefício.
“Juros podem crescer, pode voltar inflação. Não quero culpar ninguém, mas vamos pedir auxílio para quem tirou seu emprego para quem falou ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. Chegou o boleto para pagar a conta”, disse em tom de ironia ao criticar o fechamento das atividades durante o isolamento social.
Novo valor da parcela do auxílio emergencial
Ainda na apresentação da live, o presidente se defendeu ao dizer que estendeu o auxílio até o final do ano com menor valor para não se endividar mais.
Apesar da declaração, o órgão responsável pelo benefício – Ministério da Cidadania, informou que apenas os beneficiários que começaram a receber o auxílio em abril é que vão ter acesso às novas parcelas.
“Quem começou a receber o auxílio emergencial em abril terá direito às quatro parcelas. Quem passou a receber a partir de julho, por exemplo, terá direito a apenas uma parcela do novo benefício, que será paga no mês de dezembro”, afirmou a pasta ao portal UOL.
Falhas no sistema de análise
De acordo com o portal UOL, muitas pessoas tiveram o acesso ao benefício negado em abril por conta de falhas na análise de dados feita pela empresa pública Dataprev.
Milhões de cadastros foram aprovados semanas ou meses depois, inclusive após ações judiciais.
“Cadastros aprovados após contestação foram liberados em lotes, cada um com calendário próprio de pagamento, que começou em maio, junho ou julho”, informaram.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.