Auxílio Emergencial: Bolsonaro fala sobre a possibilidade de continuar com o benefício
Na última segunda-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial até 2021.
Na última segunda-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial até 2021, a afirma que o Brasil não tem condições de custear. Previsto para acabar no final deste ano, o benefício foi criado para auxiliar a população na pandemia da Covid-19, ainda é uma pauta no congresso.
Bolsonaro voltou a afirmar que o Governo Federal não tem possibilidade de manter o auxílio de R$600 reais a população. Ele afirmou para os seus apoiadores no Palácio da Alvorada, que não dá para ficar muito tempo oferecendo o benefício.
“Eu sei que os R$ 600 é pouco para quem recebe, mas é muito pro Brasil, são R$ 50 bilhões por mês, e tem que ter responsabilidade para usar a caneta Bic. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque realmente esse endividamento é monstruoso. Mas o Brasil está saindo da crise. Pelo que os números estão mostrando o Brasil está saindo da crise.” afirma.
Auxílio Emergencial e a popularidade do Governo
O presidente da câmara Rodrigo Maia, também falou sobre o impossibilidade de prolongar o auxilio e afirmou último sábado (17) que a prorrogação do auxílio emergencial para além de 2020, fará o governo federal “pagar a conta com sua popularidade“.
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A dificuldade do Governo em custear programas sociais
O depoimento feito pelo presidente, coincide com o momento em que o Governo Federal tenta arrumar alternativas para subsidiar o programa social que vai substituir o Bolsa Família, o novo Renda Cidadã.
Na última sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre as dificuldades encontradas para custear o programa e afirma que se não for encontrada uma alternativa eficaz, o governo continuará com o Bolsa Família.
Ele afirma ainda que é melhor continuar com o que já tem, do que promover um programa irresponsável a quem realmente necessita.
“Se não encontrarmos espaço fiscal para fazer um programa melhor, vamos voltar para o Bolsa Família. É melhor voltar para o Bolsa Família que promover um programa irresponsável” comentou ele.
Larissa Luna é graduanda em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Como universitária, estuda analises de pesquisas feitas a partir de conceitos sociológicos e antropológicos em paralelo com a Psicologia. Atualmente dedica-se a redação do Jornal O Norte.