Bolsonaro confirma continuação do auxílio e dispara ‘só não sei o valor’
Na última sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o auxílio emergencial será prorrogado até o fim do ano.
Na última sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o auxílio emergencial será prorrogado até o fim do ano. O valor das novas parcelas, no entanto, ainda será divulgado. O benefício é pago aos trabalhadores informais e desempregados em razão da pandemia do coronavírus. A última parcela, para os trabalhadores que fazem parte do programa Bolsa Família, termina de ser paga no final deste mês.
O ministro da economia, Paulo Guedes, defendeu que o valor das novas parcelas do auxílio emergencial fosse de R$ 200. Contudo, o presidente não concordou com o valor proposto.
“O auxílio foi bem-vindo. Infelizmente, não pode ser definitivo. Mas vamos continuar com ele mesmo que seja com valores diferentes até que a economia realmente possa ‘pegar’ no nosso país”, declarou Bolsonaro.
Histórico do auxílio emergencial
O auxílio emergencial, criado em abril por meio de uma Lei de iniciativa do Congresso Nacional. Inicialmente, a ajuda de R$ 600 seria paga por três meses a informais, microempreendedores individuais, autônomos desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família.
O auxílio ampliado por mais dois meses no valor de R$ 600, no fim de junho, por conta das incertezas e demora da retomada da atividade econômica.
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A proposta ajuda população brasileira durante a crise na economia provocada pela pandemia do coronavírus.
Segundo a avaliação da equipe econômica do Governo Federal, as pessoas necessitam da ajuda emergencial, contudo, o custo elevado do programa dificulta sua continuidade. Segundo a avaliação, R$ 50 bilhões por mês investidos no auxílio emergencial.
Sendo assim, por conta do valor elevado, partes do governo passaram a defender que o repasse aos beneficiários fosse menor em suas próximas parcelas. Nesse sentido, será preciso um esforço da base de apoio no Congresso para aprovar a MP.
Ademais, o intuito do Governo é de que, a partir de janeiro, a população mais vulnerável seja coberta pelo Renda Brasil. O programa de repasse de renda vai substituir o Bolsa Família.
O custo do auxílio emergencial, assim, está estimado em R$ 254,4 bilhões e até agora já foram desembolsados R$ 182,87 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia.
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