Bolsonaro reagiu às críticas sobre o Renda Cidadã e disse que não pensa em reeleição

Em uma coletiva de imprensa na terça-feira de ontem (29) o presidente Jair Bolsonaro reagiu às críticas sobre o financiamento do Renda Cidadã

Em uma coletiva de imprensa na terça-feira de ontem (29) o presidente Jair Bolsonaro reagiu às críticas sobre o financiamento do Renda Cidadã, novo programa social do governo para substituir o Bolsa Família e desvinculá-lo ao partido petista.

Bolsonaro reagiu às críticas sobre o Renda Cidadã e disse que não pensa em reeleição

Bolsonaro reagiu às críticas sobre o Renda Cidadã e disse que não pensa em reeleição (Imagem: Reprodução O Globo)

Eleições 2022

O presidente disse que não está pensando em reeleição e nem que criou o programa com esse fim, ele disse ainda que os veículos de imprensa não apresentam soluções para reduzir a pobreza. “Minha crescente popularidade importuna adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022″, disse.

E acrescentou: “A imprensa, que tanto apoiou o fique em casa, agora não apresenta opções de como atender a esses milhões de desassistidos”, escreveu. “A responsabilidade fiscal e o respeito ao teto são os trilhos da Economia. Estamos abertos a sugestões juntamente com os líderes partidários”.

Leia mais: Veja quem está incluído no Renda Cidadã, novo programa do Governo Federal

Financiamento do novo programa social Renda Cidadã

Alguns integrantes do Poder Legislativo como os do Tribunal de Contas da União (TCU) elevaram críticas ao presidente sobre como vai fazer o financiamento do Renda Cidadã. Eles justificam que o presidente está tentando conter o teto de gastos por meio da “contabilidade criativa”, conta essa usada pela ex-presidente Dilma Roussef do PT que saiu logo após sofre um impeachment.

Em uma mensagem publicada nas redes sociais Bolsonaro disse que está se antecipando dos mesmos problemas de 202o: “Eu estou pensando em 2021, pois temos milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou rendas e deixarão de receber o auxílio emergencial a partir de janeiro de 2021″.

A proposta apresentada para custear o programa social Renda Cidadã seria, o governo limitaria 2% da receita corrente líquida os gastos precatórios e o que sobrasse até R$ 55 bilhões seria usado no programa.

E como disse o presidente: “Nós precismos ter uma alternativa para isso, senão os problemas sociais serão enormes. Agora, tudo o que o governo, gente ligada ao governo ou lideres partidários pensam se transforma em criticas monstruosas contra nós. Eu quero ver alternativa. Se esperar chegar 2021 para ver o que vai acontecer, podemos ter problemas sociais gravíssimos”

Mariana Castro
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Mariana Castro

Mariana Castro é formada em Pedagogia pela Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes - SP. Atualmente trabalha como professora na rede privada de ensino e dedica-se a redação do Jornal O Norte.

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