Eleições 2020: TSE esclarece fake news de 2018 sobre urna

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota esclarecendo notícias falsas sobre fraudes em urnas utilizadas nas eleições.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota esclarecendo notícias falsas sobre fraudes em urnas utilizadas nas eleições. As fake news já haviam sido desmentidas em 2018, mas voltaram a circular nos últimos dias, principalmente em aplicativos de mensagens e nas redes sociais.

Eleições 2020: TSE esclarece fake news de 2018 sobre urna

Eleições 2020: TSE esclarece fake news de 2018 sobre urna. (Imagem: Google)

A identificação das notícias falsas foi feita por um trabalho em conjunto entre a Justiça Eleitoral e agências de checagem compostas por jornalistas profissionais. O esclarecimento precisou ser retomado a menos de um mês do primeiro turno das eleições, marcado para 15 de novembro.

Como são as fake news sobre urnas das eleições

Uma das mensagens é um vídeo com informações de que o TSE teria recusado consultoria para o desenvolvimento de uma urna eletrônica capaz de imprimir o voto. As entidades responsáveis seriam o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e Instituto Militar de Engenharia (IME). As instituições negam a existência de uma proposta do tipo desde 2018 e emitiram posicionamentos oficiais.

A outra notícia circula no Facebook mostra um edital publicado em 2017 para a compra de impressoras para urnas eletrônicas. A fake aponta que uma empresa fundada por venezuelanos teria tido acesso ao código das urnas, o que abriria brecha para fraudes. Segundo o TSE, uma empresa de venezuelanos de fato havia vencido a licitação, mas foi desclassificada posteriormente. Além disso, o edital foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Este ano, a Justiça Eleitoral firmou parcerias com redes sociais para combater a circulação de notícias falsas. Plataformas como Twitter e do TikTok se comprometeram a facilitar o acesso dos usuários a informações fidedignas, destacando-as em resultados de busca. Além disso, o disparo de mensagens em massa foi proibido nas eleições de 2020. Candidatos e companhias que desrespeitarem a regra podem estar sujeitos à multa. Em última instância, correm o risco de levar à cassação da chapa.

Para denúncias, o TSE divulgou um formulário on-line e apresentou as principais características das fake news, que precisam ser observadas pelos usuários. Segundo o órgão, um exemplo comum é o uso de robôs e contas falsas para promover campanhas de ódio contra candidatos e instituições.

Mônica Chagas
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Mônica Chagas

Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.

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