Governo Bolsonaro 2021 vai investir mais em Defesa do que em educação, revela especialistas
Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do governo Bolsonaro para o ano de 2021 tem o prazo de até o final de agosto para ser enviada ao
Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do atual governo tem prazo de até o final de agosto para ser enviado ao Congresso Nacional. Mas, mesmo sem que esteja plenamente elaborado já causa discussão.
Mesmo com o Governo não tendo fechado o orçamento para o ano de 2021 ainda, ele já causa grande repercussão. Pois, de acordo com o Estadão, o Governo Federal pretende destinar uma quantia maior para a Defesa do que para a Educação.
A Defesa terá um orçamento passando de R$ 73 bilhões, neste ano, para R$ 108,56 bilhões em 2021. Enquanto que a educação sofrerá um corte passando de R$ 103,1 bilhões para R$ 102,9 bilhões em 2021.
Congresso questiona investimento maior em Defesa do que em Educação
Muitos políticos questionam o porquê dessa medida, como o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que pretende levar ao Ministério da Economia um requerimento para que esse corte seja explicado.
“Temos de reagir imediatamente sobre o corte de R$ 4,2 bilhões do orçamento do Ministério da Educação”. Afirmou o senador em uma de suas redes sociais.
Esse corte orçamentário na Educação já era um assunto tratado há alguns meses. Vale lembrar que as Universidades Federais já sofreram redução de verbas durante a atuação do ex-ministro da educação Abraham Weintraub.
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O Ministério da Economia afirmou que as demandas de cada ministério que irá compor o PLOA será analisada, portanto é impossível falar em valores possíveis nesse momento.
De acordo com o Senador Rogério Carvalho (PT-SE): “A ignorância do governo Bolsonaro prefere mentes vazias a mentes produtivas. É a educação que faz do futuro um lugar de esperava e transformação. Bolsonaro é inimigo da Educação. Agora quer acabar de vez com nossas universidades. A educação brasileira pede socorro”.
Governo já dava sinais quanto às suas prioridades
O Ministério da Defesa teve, em 2020, o orçamento aprovado de R$ 73 bilhões, mas recebeu um aporte de R$ 41 bilhões, totalizando R$ 114 bilhões.
Enquanto que o Ministério da Educação teve orçamento aprovado em 2020 de R$ 103,1 bilhões e recebeu aporte de, apenas, R$ 17 bilhões, totalizando R$ 120 bilhões.