Novo decreto estabelece o fechamento de bares e restaurantes no Amazonas
Foi anunciada na quinta-feira (24) a publicação de um novo Decreto no Amazonas estabelecendo o fechamento de bares e restaurantes.
Foi anunciada na quinta-feira (24), a publicação de um novo Decreto no Amazonas estabelecendo o fechamento de bares e restaurantes. A medida é válida por 30 dias a partir desta sexta-feira (25) e suspende autorização de funcionamento de julho.
As novas medidas de funcionamento serão publicadas para proibir a abertura de bares, balneários, casas de show e flutuantes – que funcionem às margens do rio.
As praias amazonenses também terão restrição de permanência. Restaurantes e lojas de conveniência podem funcionar até às 22h.
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De acordo com o portal G1, aqueles que descumprirem as determinações do decreto serão advertidos e passíveis a multa diária de até R$ 50 mil – por cada reincidência – para pessoas jurídicas, embargo ou interdição de estabelecimentos.
Aulas presenciais mantidas
Diferente dos estabelecimentos comerciais, as aulas nas escolas públicas e particulares seguem mantidas. Inclusive com o retorno do Ensino Fundamental do estado às salas, a partir do dia 30 de setembro.
Histórico do coronavírus em Manaus
Segundo apurou o portal G1, Manaus tem 48.389 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia e começou a flexibilizar o isolamento social em junho. Em todo o estado, foram registrados 132.687 casos e 3.967 mortes.
Coronavírus no Amazonas
Segundo a Vigilância Epidemiológica do estado informou ao G1, o Amazonas registrou aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas devido, principalmente, a aglomerações. Para o governador Wilson Lima, a tendência de casos da Covid-19 é um sinal de alerta.
Nas últimas semanas, foram registradas 9 novas mortes por dia na última semana. Sendo uma alta de 39% nas duas últimas semanas. O portal relembra que os óbitos registrados eram de 7 por dia no início do mês de setembro.
Ocupação de leitos e segunda onda de casos
Apesar do registro de aumento de casos em Manaus, o governador publicou em nota que descarta a possibilidade de uma segunda onda de contaminações.
Os meses de abril e maio foram os que mais fizeram pressão no sistema de saúde, com quase 100% das ocupações hospitalares. O sistema funerário também entrou em colapso com as mortes acima de 108% da média.
Contaminação devido às aglomerações
Ao G2, a diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, afirmou que as aglomerações são os principais vetores de transmissão identificados pelo órgão nas últimas semanas.
Ela falou sobre registro de aumento de casos nas unidades privadas de atendimento médico.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.