Paraíba: Taxa de desemprego cresce 13,7% no estado, segundo IBGE
IBGE divulgou a PNAD COVID19 em que foi apontado um aumento da taxa de desemprego na Paraíba, de 9,8% em maio para 13,7% em setembro
Não última sexta-feira (23), o IBGE divulgou a PNAD COVID19 em que foi apontado um aumento da taxa de desemprego na Paraíba, subindo de 9,8% para 13,7% – entre maio e setembro deste ano, respectivamente. No comparativo nacional e da região nordeste, o estado ficou abaixo da média de aumento: a taxa do país ficou em 14% e, do Nordeste, em 16,9% – ficando atrás apenas do Piauí, que teve registro de 9,9%.
A pesquisa também apontou para elevação no número de pessoas desocupadas, também entre maio e setembro, de 141 mil para 200 mil, com um acréscimo de quase 60 mil habitantes nessa situação. No Brasil, o número chegou a 13,5 milhões de desocupados.
Leia mais: SAE da Paraíba anuncia início das atividades durante as eleições 2020 com horário especial
De acordo com explicação do portal Jornal da Paraíba, os desocupados são as pessoas que estavam sem trabalho, mas tomaram alguma providência para tentar conseguir. A coordenadora nacional da pesquisa, Maria Lucia Vieira, falou ao portal sobre esse recorte de aumento.
“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”.
Taxa de ocupação na Paraíba
Dentro do nível de ocupação entre paraibanos, a taxa permaneceu estável em comparação ao mês de agosto, com 39% em setembro frente a 39,1 do mês antecessor. Apesar da estabilização entre esses meses, a taxa sofreu queda em relação ao mês de maio, que teve registro de 40,2%.
Em setembro, havia cerca de 1,2 milhões de ocupados no estado. Segundo informou o G1, essa taxa é calculada pela proporção entre o número de ocupados e a população em idade de trabalhar, ou seja, com 14 anos de idade ou mais.
Entre os ocupados, houve aumento no número médio de horas efetivamente trabalhadas, em todos os trabalhos, no estado: de 23 horas por semana, em maio, para 33 horas, em setembro. O rendimento acompanhou esse salto, que passou de R$ 1.515, no início do levantamento, para R$ 1.705, no último mês.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.