Pernambuco: Comunidade e profissionais protestam pelo início imediato das aulas
Membros da comunidade escolar realizaram um ato na quinta-feira (3) pedindo o retorno das aulas presenciais em Pernambuco.
Usando máscaras e fitas para determinar o distanciamento, membros da comunidade escolar realizaram um ato na quinta-feira (3) pedindo o retorno das aulas presenciais em Pernambuco. O grupo se reuniu na praça da República em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado.
Vestidos de branco e com balões nas mãos, os manifestantes seguravam cartazes com frases como “a escola merece respeito”. Donos das escolas particulares, professores, pais de alunos e estudantes presentes abraçaram a praça simbolicamente.
Alguns relatos de pais e alunos ouvidos pelo Folha de Pernambuco enfatizavam a vontade e necessidade das aulas presenciais. Apenas no estado de Pernambuco 4 mil escolas privadas e 400 mil alunos, já em Recife são 1.453 escolas privadas frente 510 da rede municipal.
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O diretor-executivo do Sinepe, Arnaldo Mendonça, chama a atenção para as unidades de ensino que vêm fechando por conta da pandemia e lembrando dos riscos de demissão dos 52 mil profissionais da área, entre quadro do magistério e quadro de apoio.
“As demissões estão ocorrendo diariamente, pois a medida que os pais cancelam as matrículas não tem como manter os funcionários das escolhas”, disse.
Para o presidente do Sinepe-PE (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco), José Ricardo Diniz, é preciso dar deixar que as escolas decidam pela volta do ensino presencial. Lembrando que as famílias também têm direito de decidir pelas aulas presenciais.
Reunião de conciliação
Representantes da Articulação e Acompanhamento da Casa Civil, da Gestão da Rede de Educação e Esportes e do Sinepe, receberam uma comissão formada por representantes de pais, alunos e proprietários de escolas particulares.
Eles se comprometeram a divulgar um calendário de retomada das atividades presenciais nas escolas. O desejo é de que os decretos de suspensão não sejam renovados.
A Secretaria da Casa Civil de Pernambuco informou em nota que o decreto de número 49.392 tem vigência até o dia 15 de setembro e que o Governo do Estado irá fazer comunicado sobre as aulas até o fim da validade do decreto. Mas que os secretários-executivos ouviram os apelos feitos pelo grupo
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.