Por que Bolsonaro pensa em adiar o Renda Cidadã? Veja quais são os motivos
O Governo Federal e o Senado criam estratégias para adiar o novo programa assistencial, o Renda Cidadã com o objetivo "varrer" o PT.
O Governo Federal e o Senado criam estratégias para adiar o novo programa assistencial, o Renda Cidadã. Uma das razões explicitadas pelo atual governo, é a tentativa de “varrer” as ações do Partido dos Trabalhadores do país.
O Renda Cidadã é um dos novos projetos do atual governo e tem objetivo de substituir o programa Bolsa Família. Atualmente, O Bolsa Família atende cerca de 13,1 milhões de famílias e o programa foi criado no ano de 2004 através da Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004, assinada pelo ex Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, o atual presidente Jair Bolsonaro decide que é preciso “varrer” o PT do Brasil, principalmente da região Nordeste. Porém, o Renda Cidadã vem enfrentando algumas dificuldades referentes ao financiamento.
Além disso, há riscos fiscais significativos em relação ao teto de gastos do país, muitos políticos aliados do governo consideram que, não é possível chegar até as próximas eleições com uma solução eficaz.
Por isso, o então presidente afirma que vai aguardar até o fim das eleições municipais para evitar que as “medidas duras” possam atrapalhar a estratégia de “varrer” o PT no período das eleições. Agora, as discussões sobre o programa ficam paradas.
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Os valores e os subsídios do Renda Cidadã
Não é garantido, mas, o Governo Federal cogita manter o valor de R$300 do auxílio emergencial no novo programa. Atualmente, o Bolsa Família paga até R$193 de benefício as famílias de baixa renda. Apesar dos valores em alta da inflação no país, o governo que aumentar cerca de 50% a mais nos valores pagos atualmente.
Além disso, o governo pretende confirmar a criação do projeto assistencial ainda este ano, e tem como objetivo subsidiar as famílias mais carentes.
Por fim, as determinações do programas serão definidas após o determino das eleições que ocorrem nos próximos dias 15 e 29 de novembro, no primeiro e segundo turno, respectivamente.
O Presidente da Câmara Rodrigo Maia, falou sobre as determinações do governo, e como não se pode fazer um projeto sem reponsabilidades:
. “De onde tirar terá sempre alguma polêmica, alguma dificuldade, mas nós não fomos eleitos apenas para ficar esperando o tempo passar. Fomos eleitos para assumir responsabilidades.”
Larissa Luna é graduanda em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Como universitária, estuda analises de pesquisas feitas a partir de conceitos sociológicos e antropológicos em paralelo com a Psicologia. Atualmente dedica-se a redação do Jornal O Norte.