Preço do gás de cozinha vai AUMENTAR a partir de HOJE (3)
Consumidores terão que pagar mais caro pelo gás de cozinha, o valor médio do aumento do botijão de 13 kg às revendedoras chegará a R$ 33,89.
A partir desta quinta-feira (3), consumidores brasileiros terão que pagar mais caro pelo gás de cozinha. O reajuste de 5% do GLP (Gás liquefeito de petróleo), que será aplicado às distribuidoras, foi anunciado pela Petrobras na quarta-feira (2). O valor médio do aumento do botijão de 13 kg às revendedoras chegará a R$ 33,89.
De acordo com o portal G1, o produto passará a acumular alta média de 21,9%, ou R$ 6,08 por botijão, no ano. Ao portal, a estatal afirmou que a alta é reflexo dos commodities e pela precificação do mercado:
“Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo”, informou a Petrobras.
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A Petrobras também explicou que o preço final é composto pela parcela da empresa, de 43%, e de adicionais como tributos e margens brutas de distribuição e revenda, equivalente a 57% do valor, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
Preço médio do gás em novembro
Segundo pesquisa da ANP, publicada pelo G1, os preços médios do botijão eram de R$ 73,22, mas os valores variam de acordo com os postos de venda aos consumidores.
A estatal declarou que reduziu os preços de venda do GLP às companhias distribuidoras, e que os preços acompanharam a recuperação do mercado internacional.
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Aumento já era esperado
Um levantamento da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia) publicado pelo jornal GLOBO, em novembro, apontava para o aumento de preço do botijão em ao menos 15 estados até o final do ano. Prevendo o reflexo nos consumidores por conta dos custos das empresas.
“A valorização do dólar e do preço do barril de petróleo no mercado internacional no último trimestre são os principais fatores por trás dos reajustes esperados”, publicaram, e ainda explicaram que o aumento pode ser estendido no próximo ano.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.