Governo quer privatizar TRÊS florestas do Amazonas; saiba o motivo

Nesta quarta (2), o Governo Federal incluiu na carteira de projetos do PPI, a exploração de 1,2 milhão de hectares da Amazônia, no Amazonas

Nesta quarta-feira (02), o Governo Federal incluiu na carteira de projetos do Programa de Parceiras e Investimentos (PPI), a exploração econômica de 1,2 milhão de hectares da Amazônia. As três florestas estão inseridas nas unidades de conservação federal do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Amazonas, e poderão ser privatizadas mediante apresentação de uma estratégia de replantio.

Governo quer privatizar TRÊS florestas do Amazonas; saiba o motivo

Governo quer privatizar TRÊS florestas do Amazonas; saiba o motivo (Imagem: Reprodução Google)

Como justificativa para a privatização, a PPI informa que as florestas tem capacidade de produzir cerca de 645 mil m³ de madeira em tora por ano e um investimento de mais de R$ 387 milhões. De acordo com o projeto, o aval para a exploração natural será dado mediante a apresentação de um projeto de replantio na área que poderá ser utilizada pelo prazo de 40 anos.

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Martha Seillier, secretária do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), esclarece:

“O investidor tem que mapear, junto com o serviço florestal brasileiro, que vai regular e fiscalizar a atuação, qual a riqueza existente nessas florestas. Identificar árvore por árvore, riqueza por riqueza e apresentar um plano de manejo. Nesse sentido, permite a extração de algumas madeiras previamente estipuladas e algumas riquezas da floresta com a garantia de que serão substituídas e replantadas”.

Segundo a secretária, apesar o projeto ser de grande porte, todas as ações serão realizadas de forma responsável não esquecendo do desenvolvimento sustentável. As áreas serão divididas equivalentemente a campos de futebol e a retirada das árvores será de forma controlada. A extração será de uma árvore por campo.

A secretária continua:

É um projeto importante para que o governo federal some esforços com a iniciativa privada, em função do tamanho do nosso território e do desafio de verificação desse território, para coibir atividades ilegais dentro dessas áreas e evitar qualquer tipo de queimada, incêndio, grilagem. Essa vai ser a obrigação do investidor regulado pelo poder público federal’.

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De acordo com informações do PPI, as florestas de nome Tufari, Pau Rosa e Balata encontram em processo de contratação. A floresta de Jatuarana não tem data para leilão, já que o processo de inventário ainda não está pronto.

Para o próximo ano, o governo incluiu as concessões de locais como: Lençóis Maranhenses (MA), Iguaçu (PR), Jericoacoara (CE), Canela (RS) e São Francisco de Paula (RS).

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