Renda Cidadã, Bolsa Família e auxílio emergencial: Bolsonaro assume expectativas para 2021
Jair Bolsonaro esclarece sobre o andamento dos projetos como Renda Cidadã, Bolsa Família e auxílio emergencial para o próximo ano
O presidente Jair Bolsonaro falou sobre o andamento dos projetos como Renda Cidadã, Bolsa Família e auxílio emergencial para o próximo ano em entrevista nesta quarta-feira (16). Segundo o presidente, não haverá mais substituição do Bolsa Família e, portanto, o Renda Cidadã não vai existir. Quanto ao auxílio emergencial, não será prorrogado e o Bolsa Família terá sua fase de reformulação.
Bolsonaro não quer citar mais sobre a criação do Renda Brasil e disse ainda que vai dar “cartão vermelho” para quem continuar falando sobre o programa. A afirmação sobre a desistência do Renda Brasil aconteceu em uma entrevista à Band, onde afirmou:
“Você deve ter ouvido há poucas semanas, um mês aproximadamente, que quem falar em Renda Brasil eu vou dar cartão vermelho. Não quero mais conversa. É Bolsa Família. São as pessoas necessitadas que precisam desse recurso que, em média está em R$ 190. E eu tenho falado para a equipe econômica: vamos tentar aumentar um pouquinho isso daí.”
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Apesar de parlamentares do Congresso Nacional defenderem a prorrogação do auxílio emergencial, Bolsonaro está irredutível quanto à ideia. Isso porque, segundo a fala do presidente, caso haja um desequilíbrio nas contas públicas vai influenciar diretamente na inflação.
Quanto aos lockdowns do Brasil, que acontecem como uma medida de evitar a propagação do vírus, Bolsonaro pede para não acontecer a fim de proteger a economia do país.
Auxílio emergencial em pauta
“Auxílio emergencial o próprio nome diz: emergencial. Nós não podemos ficar sinalizando em prorrogar, prorrogar, prorrogar… Nós fizemos por cinco meses, prorrogamos por mais quatro meses ou cinco de R$ 300 e acaba em dezembro. Eu sei que é pouca coisa, mas que tem ajudado”, declarou.
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O presidente ainda avisou que não pretende aumentar o auxílio emergencial com a intenção de se promover politicamente. Segundo ele, a ideia é proteger o país de uma futura crise econômica.
“É muito fácil eu, como chefe do Executivo, falar com o Paulo Guedes para arranjar uma maneira de prorrogar, prorrogar, prorrogar, que a eleição está no papo em 2022 se eu vier candidato, mas não é isso, não posso pensar em mim, mas no Brasil”, finalizou.
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