No Amapá, Projeto do “botão do pânico” é adiado para setembro
Projeto voltado para mulheres, menores de idade e idosos foi adiado para o próximo mês no Amapá. Entenda como vai funcionar botão do pânico.
Projeto botão do pânico voltado para mulheres, menores de idade e idosos foi adiado para o próximo mês no Amapá. Entenda agora como vai funcionar o projeto que tem o objetivo de diminuir os casos de violência!
O “Botão do Pânico” é um projeto de autoria da deputada Cristina Almeida (PSB).
E vai começar a ser aplicado apenas no mês de setembro, no entanto, já a organização para ele ser implementado, já acontece.
Nesse sentido, 400 smartphones já foram adquiridos pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
“Hoje nós já temos a central de monitoramento eletrônico e está aplicação será agregada ao serviço que hoje, já é ofertado à sociedade. A partir disso, nós receberemos a determinação judicial para a proteção daquela vítima”, explicou o coordenador de planejamento, Sergio Gomes.
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Projeto Botão do Pânico no Amapá
A ideia é diminuir os índices de violência doméstica na região.
Nesse sentido, os telefones serão distribuídos entre mulheres, adolescentes, idosos, e demais vítimas que possuem medidas protetivas contra suspeitos ou condenados por violência, ou maus-tratos.
A grande diferença entre o aparelho que essas pessoas irão receber e os demais telefones está no fato de que ele não permitirá a instalação de outros aplicativos ou redes sociais.
Ele foi desenvolvido pela mesma equipe responsável pelas tornozeleiras eletrônicas e tem o objetivo de fazer com que a vítima acione a polícia de forma mais fácil.
Ele vai funcionar da seguinte forma: caso o agressor esteja se aproximando da vítima, o aparelho irá identificar e acionar a polícia.
Além disso, toda vez que o aparelho for acionado, uma gravação de áudio de vídeo deve ser iniciada, ela é enviada automaticamente para a polícia.
Como o monitoramento é feito em tempo real, caso a central de atendimento ache necessário, ela vai acionar o Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) que vai enviar uma viatura até o local da ocorrência.
Em casos de violência doméstica, ligue 190 e denuncie e, em caso de violência contra a mulher, disque 180.
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Jamille Pereira Novaes é graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), pós-graduada em Gestão da Educação pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Como professora de Língua Portuguesa, já atuou no ensino fundamental I e II. Atualmente, trabalha como professora de Língua Portuguesa no ensino técnico e redatora do Jornal O Norte.