Eleições 2020: Após reunião, TSE informa que vai decidir em agosto horário do eleitor ir às urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai decidir ainda este mês qual o melhor horário para a votação nas Eleições 2020. O objetivo é garantir
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai decidir ainda este mês qual o melhor horário para a votação nas Eleições 2020. O objetivo é garantir que os eleitores possam ir às urnas de forma segura. O primeiro turno do pleito municipal está marcado para o dia 15 de novembro e, o segundo, para 29 de novembro.
O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, fez o anúncio durante entrevista coletiva. Na ocasião, também divulgou o perfil do eleitorado brasileiro. Estudos estão sendo feitos para verificar a possibilidade de ampliar o horário de votação para evitar filas e garantir o distanciamento social.
Propostas de horário de votação
A consultoria realizada pelo TSE em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os cálculos consideram o número de eleitores e uma possível divisão do horário por faixa etária. Em uma das propostas a votação será das 8 às 20 horas, com 12 horas de duração, ou das 8 às 18 horas, atendendo aos protocolos sanitários.
O presidente do TSE disse que a expectativa é de espaçar ao máximo o fluxo de eleitores e evitar filas e aglomerações. Uma das propostas é separar o período da manhã para eleitores idosos que fazem parte do grupo de risco. Para a definição, o Tribunal tem feito reuniões com as três principais instituições sanitárias do país (Fiocruz, Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert Einstein).
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Nas Eleições 2020, a Justiça Eleitoral espera o registro de aproximadamente 700 mil candidatos que vão concorrer a vagas nas prefeituras e câmaras de vereadores. Os registros das candidaturas devem ser feitos até 26 de setembro. Neste ano, as informações poderão ser registradas pela Internet.
Protocolos de segurança nas eleições
Para garantir a segurança de eleitores e mesários que vão trabalhar nos dias de votação, o TSE está definindo um protocolo de segurança. Além disso, há uma lista de materiais e equipamentos, como álcool gel, máscaras e face shield. O órgão também vai providenciar marcadores adesivos no chão para o distanciamento social nas filas, papel toalha e álcool para todos os eleitores.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.