Guedes fica neutro às atitudes de Bolsonaro e rebate: ‘É assim mesmo, ele é o presidente’
O ministro Paulo Guedes, se mostrou tranquilo e disposto a dialogar com o presidente, diante a suspensão da propostado Renda Brasil.
Diante a suspensão, realizada por Jair Bolsonaro, sob a proposta de criação do Renda Brasil, novo programa social que substituiria outros como o Bolsa Família, com a finalidade de compor a receita do pagamento do auxílio emergencial, o ministro da economia, Paulo Guedes, se mostrou tranquilo e disposto a dialogar com o presidente.
Em entrevista ao Blog da Cristiana Lôbo, do Portal G1, o ministro reagiu com tranquilidade em relação à suspensão. “Está tudo equacionado. Não tem truque e nem fura-teto. Tudo será feito com total transparência”, disse.
Ademais, por enquanto, o projeto ainda não tem data de quando será apresentado ao Congresso.
Desse modo, uma nova reunião entre o presidente da república e ministros e assessores será realizada, a fim de decidir os valores e composições do programa social, que visa auxiliar as população de baixa renda do país.
Aliás, o valor que será decidido na reunião nesse momento de transição que vai entre os meses de setembro a dezembro, será o mesmo a ser disponibilizado pelo programa Renda Brasil, que segue em construção entre Guedes e equipe econômica.
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Ao Blog, Guedes disse que é comum acontecer, e ressaltou que é Bolsonaro quem decide a aprovação ou não do projeto. Conforme dito pelo ministro, é responsabilidade da equipe econômica apenas apresentar a proposta.
“É assim mesmo. Ele é o presidente e é quem decide”. […] “As coisas são assim mesmo: a economia é o cara que faz o papel de mau, e a política é o cara que faz o papel do bem“, brincou Guedes.
Mudanças a serem feitas no Renda Brasil
De acordo com o Blog, há outras questões a serem resolvida entre Bolsonaro e os ministros, que está relacionado ao público-alvo dos dois períodos. Isso porque, atualmente, o Auxílio Emergencial, é pago para cerca de 64 milhões de pessoas. Em contrapartida, o Bolsa Família é pago para cerca de 14 milhões.
Ademais, na reunião realizada no Palácio do Planalto, o ministro Onyx Lorenzoni apresentou uma proposta com a finalidade de juntar diversos programas sociais, abono salarial e seguro-defeso, para servir de alternativa à receita. Assim, podendo alcançar o valor de R$ 300 mensais, que é um dos objetivos de Bolsonaro.
Porém, o presidente não aceitou a proposta de incluir o benefício do seguro desemprego entre os programas que seriam substituídos pelo Renda Brasil.
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