Prorrogado o recadastramento do cartão do SUS em Salvador-BA; veja como fazer
O recadastramento obrigatório do cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) poderá ser realizado até o dia 30 de setembro e começou em janeiro.
O recadastramento obrigatório do cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) poderá ser realizado até o dia 30 de setembro, a data da prorrogação foi anunciada pela prefeitura na sexta-feira (28). A atualização teve início em janeiro deste ano e segue determinação do Ministério da Saúde.
A medida foi estabelecida para garantir o repasse de recursos da União ao sistema de saúde dos municípios.
Para realizar o recadastramento, os moradores podem acessar o site oficial da prefeitura para o procedimento ou se dirigir até uma das 152 unidades básicas de saúde da cidade.
Basta apresentar o RG ou certidão de nascimento, CPF ou cartão SUS e o comprovante de residência em nome próprio de parente de primeiro grau.
Algum membro da família também pode formalizar o cadastro dos demais familiares, isso se apresentarem a documentação completa.
A população da capital baiana sem exceção deve ser recadastrada, mesmo que a pessoa tenha plano de saúde ou que não utilize o SUS com frequência. Aqueles que já possuírem cadastro realizado pelo agente comunitário de saúde não precisam formalizar o recadastramento novamente.
Site instável e demora no atendimento presencial
Nos últimos dias, o site para fazer o recadastramento vem apresentando instabilidade. O prefeito ACM Neto culpou a alta demanda e pediu paciência aos usuários nas tentativas de acesso, chamando a atenção para os 200 mil cadastros feitos em apenas um dia.
O site foi liberado online para que as pessoas evitassem aglomerações e saídas de casa devido à pandemia do coronavirus, mas as unidades básicas de atendimento vinham acolhendo os pedidos desde janeiro.
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“Detectamos o problema, pedi ao secretário Leo Prates que adotasse as providências para reforçar o sistema. Agora, óbvio que pode ter problema”, afirmou o prefeito.
Para aqueles que resolveram encarar o atendimento presencial, precisou encarar longas filas em pleno período pandêmico, fazendo o Ministério da Saúde alterar o período para o procedimento.
De acordo com o site Correio, o que mais se ouvia nas filas era o desconhecimento da população da necessidade do processo.
Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.