Auxílio emergencial em 2021? Retorno do benefício depende de Paulo Guedes
O ministro da Economia Paulo Guedes estuda propor o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial em 2021. Saiba mais!
O ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda propor o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial em 2021. A informação é do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara. O tema tem sido central nas campanhas pelo comando da Casa.
Outro candidato, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) também sinalizou uma possível volta do benefício por um ou dois meses, caso seja respeitado o teto de gastos.
Lira tem defendido a prorrogação do auxílio com a aprovação do orçamento, prevista para fevereiro, depois da eleição da Câmara.
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Pressão pelo retorno do auxílio emergencial em 2021
A nova alta de casos de Covid-19 em alguns estados e o atraso para começar a vacinação são fatores que aumentam a pressão pelo auxílio, inclusive dentro do governo.
Em certas regiões, medidas como o fechamento do comércio precisaram ser novamente adotadas com o avanço da pandemia.
A maior dificuldade da equipe econômica de Paulo Guedes é encontrar uma forma de financiar novas parcelas do benefício dentro do Orçamento. Uma das alternativas seria a edição de uma medida provisória (MP) com crédito extraordinário.
Lira defende a elaboração de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial com medidas ações para garantir recursos, como o corte de gastos com servidores.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar uma nova prorrogação do auxílio emergencial em 2021.
Ele afirmou que o governo federal não aguenta continuar a pagar o benefício e que uma retomada poderia levar ao aumento da taxa de juros e da inflação.
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Criado com o objetivo de amenizar o impacto econômico durante a pandemia, o auxílio teve o pagamento encerrado em dezembro.
No último mês, 69 milhões de brasileiros estavam cadastrados para receber o benefício.
A parcela da população corresponde a desempregados, trabalhadores informais, autônomos e beneficiários do Bolsa Família. No Cadastro Único, o número de inscritos chegou a 122 milhões em 2020.
Outra ideia do governo é ampliar a rede de proteção social em 2021 com uma reformulação do Bolsa Família, mas a proposta ainda não foi desenvolvida.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.