Farmácia Popular pode estar fora do orçamento do governo em 2021

A discussão sobre o orçamento geral da União para 2021 continua. O Governo quer extinguir o Programa Farmácia Popular e reinvestir o dinheiro

A discussão sobre o orçamento geral da União para 2021 continua e o Governo estuda extinguir o Programa Farmácia Popular para subsidiar o Renda Brasil.

Farmácia Popular pode estar fora do orçamento do governo em 2021

Farmácia Popular pode estar fora do orçamento do governo em 2021. (Fonte:Google)

O Ministério da Saúde é contra essa extinção. Isso porque, os ministros entendem a importância do programa e até acreditam que ele foi o que teve mais êxito dentro do projeto de saúde pública. Atualmente, no Brasil há 28 mil farmácias cadastradas e espalhadas por todo o território nacional.

O Programa

Criado em 13 de abril de 2004  na gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa previa que a Fundação Oswaldo Cruz-FIOCRUZ- distribua remédios aos brasileiros, tanto de forma gratuita, quanto com descontos.

Recebe o nome “Aqui tem farmácia popular” e, não possui mais unidades próprias, mas sim farmácias cadastradas no programa.

Medicamentos para pressão alta, asma, diabetes são gratuitos. Além dos 90% em desconto em remédios para controle do colesterol, rinite, glaucoma, osteoporose e Parkinson.

Um Programa importante para a saúde brasileira

Só em 2019 o programa atendeu a 21,3 milhões de pessoas.

O economista Pedro Américo pontua que em 2016, ano em que o Farmácia Popular sofreu mais algumas alterações, 113 mil vidas foram salvas com as ações do programa.

Também em 2016 o gasto com internações reduziu em 150 milhões. Isso porque, o controle sobre o agravamento das doenças é feito com o uso dos medicamentos. É o que defende Telma Salles, presidente da ProGenéricos.

O gasto com medicamentos também causa menor impacto nos cofres públicos, isso porque, uma caixa de remédio custa em torno de R$ 5,50,enquanto que a internação sai para o Governo por R$ 380 ao dia.

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Para a economista Vívian Almeida, a pandemia demonstra bem a necessidade de se manter esse programa.

“Nesse momento de pandemia, em que milhares de brasileiros que são arrimo de família perderam empregos, questiono como milhares de idosos vão conseguir comprar seus medicamentos”. Disse Vivian.

E muitos desses remédios são de uso contínuo. Então, retirar a distribuição gratuita ou os descontos, causará grande impacto na saúde não só física, mas também financeira dos brasileiros.                                  

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