IBGE afirma que 3,1 mi de brasileiros perderam o emprego desde maio deste ano
Conforme pesquisa realizada pelo IBGE, no Brasil, o número de desempregados aumentou em 31%. São mais de 3 milhões de pessoas sem trabalho.
Conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, o número de desempregados decorrente da pandemia do coronavírus (Covid-19) aumentou em 31% em um período correspondente a 12 semanas. Esse número equivale a mais de 3 milhões de pessoas sem trabalho no país.
Os dados mostram que no mês de julho, na penúltima semana, eram 12,9 milhões de pessoas desempregadas. Aliás, na semana anterior, eram 550 mil a menos.
Aliás, em relação ao mês anterior, na primeira semana o número de desempregados era de 11.228. Na segunda semana de junho, o número passou para 11.854. Ademais, na terceira semana do mês de junho houve uma queda para 11.753. Logo após, entre 21 a 27, o número deu um salto para 12.428 de desempregados no país.
Já no início mês de maio, por exemplo, o número de desempregados era 9,8 milhões. O mês encerrou em 10 milhões de pessoas sem empregos, decorrente da pandemia.
Assim, a taxa de desocupação ficou em 13,7% até a última semana do mês de julho. Inclusive, o IBGE considera essa taxa como um indicador de estabilidade, se comparado à semana anterior.
Taxa de desemprego em regiões brasileiras
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, o nordeste é a região brasileira com maior número de taxa de desempregados no país. Afinal, o número chega a 15,6%. Em seguida vem o sudeste, com 12,4% de pessoas desempregadas.
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A região norte, aliás, ocupa o terceiro lugar na taxa de pessoas sem emprego no país, com uma porcentagem que equivale a 11,9. Já o centro-oeste conta com 10,6% de desempregados. Em último lugar nas regiões brasileiras com maior taxa de desemprego está o sul, com 7,5%.
Pesquisa do IBGE
Conforme apontado pelo IBGE, é considerado como desempregado a pessoa com idade para trabalhar (acima dos 14 anos) e que não esteja exercendo alguma atividade. Porém, possui disponibilidade para atuar e busca por emprego.
Sendo assim, em relação ao primeiro trimestre, além dos dados mostrarem que 12,9 milhões de brasileiros se encontram nessa situação, a taxa de desemprego ficou em 11,9%. Além disso, os dados mostram que 4,8 milhões ficaram em desalento no primeiro trimestre, enquanto que a taxa de subutilização foi de 24,4% no período.
“Comparando com o início da pesquisa, o saldo da nossa investigação é que a população ocupada está menor, em 2,9 milhões de pessoas. A população desocupada está maior, pouco mais de 3 milhões de pessoas. E a taxa de desocupação também está maior em 3,2 pontos percentuais. Isso num contexto em que a população informal vem caindo também”, disse Maria Lúcia Vieira, coordenadora da pesquisa.
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