Após o Brasil contabilizar 100 mil mortes por Covid, Presidente afirma “vamos tocar a vida”

Em live, o presidente da república, Jair Bolsonaro, comentou sobre o fato do Brasil marcar 100 mil mortes por conta da Covid-19.

Em live semanal transmitida pelo Facebook, o presidente da república, Jair Bolsonaro, comentou sobre o fato do Brasil marcar 100 mil mortes por conta da Covid-19. “A gente lamenta todas as mortes, vamos chegar a 100 mil, mas vamos tocar a vida e se safar desse problema”, disse. 

Após o Brasil contabilizar 100 mil mortes por Covid, Presidente afirma "vamos tocar a vida"

Após o Brasil contabilizar 100 mil mortes por Covid, Presidente afirma “vamos tocar a vida” (Imagem: Reprodução Google)

Na live, o presidente estava acompanhado do ministro interino, o general Eduardo Pazuello, que disse que a população deverá se acostumar a mudar certos hábitos. Levando assim em consideração que o vírus continua sendo perigoso até que haja uma vacina e medicamentos comprovados. 

Ainda assim, também fez uma comparação entre a pandemia do novo coronavírus e a epidemia do vírus HIV que ocorreu na década de 1980.

Essa historia do HIV é interessante fazer comparativo. Nós vivemos essa pandemia e os hábitos mudaram. As pessoas usam preservativo, diminuem convivência social em alguns casos, trocam gilete no barbeiro. Isso tudo não existia. O HIV continua existindo, o maior se trata e vida que segue. Vai ser assim com o coronavírus”, disse. 

Ademais, o presidente voltou a defender a utilização da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. Mesmo o medicamento não tendo comprovação científica no combate à doença. Na live, Bolsonaro declarou que àqueles que quiserem o tratamento com a hidroxicloroquina não devem ser impedidos. 

Leia mais: Chega a quase 100 mil o número de mortos por Covid-19 no Brasil

Quem não quer tomar cloroquina, não tente proibir, impedir quem queira tomar, afinal de contas, ainda não temos uma vacina e não temos um remédio comprovado cientificamente“,enfatizou o presidente. 

Além disso, também comentou que não haveria cura para muitas doenças caso a medicina não trabalhasse para além da bula, corroborando com a fala do ministro interino. Aliás, também criticou a atitude de governadores e prefeitos ao interromperem o tratamento da doença utilizando o medicamento. Pazuello concordou. 

“A negação de um medicamento a quem está doente não pode ser de um prefeito ou governador. Quem decide é o médico”, disse Bolsonaro. 

Coronavírus no Brasil 

O Brasil é o segundo maior país no mundo com casos confirmados de contaminação pelo coronavírus (Covid-19). Assim, até o fechamento desta matéria, são mais de 3 milhões de casos confirmados.  Aliás, o Brasil segue atrás apenas dos Estados Unidos que, até o momento, conta com 5.000.494 casos. Em terceiro lugar está a Índia, com 2.088.611.

Conforme o Painel Coronavírus, o Brasil bateu, no último sábado (08), o número de 100.477 mortes por conta do vírus. Uma taxa de mortalidade de 47,8 e letalidade de 3,3%.  

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