INSS pede que servidores integrem grupo prioritário da vacinação contra Covid-19

Além do STF, INSS também solicitou que servidores integrem o grupo prioritário de vacinação no país; pedido foi feito ao Ministério da Saúde.

Além do STF (Supremo Tribunal Federal), outras áreas da sociedade têm solicitado aos órgão da saúde um espaço reservado na fila da campanha de imunização contra a Covid-19 no país. Dessa vez, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) solicitou ao Ministério da Saúde que os servidores integrem o grupo prioritário.

INSS pede que servidores integrem grupo prioritário da vacinação contra Covid-19 (Imagem: Reprodução/Bigstock)

INSS pede que servidores integrem grupo prioritário da vacinação contra Covid-19 (Imagem: Reprodução/Bigstock)

O pedido foi formalizado via ofício encaminhado à pasta, justificando que o instituto realiza atividade essencial para a comunidade e está em contato direto com pessoas que fazem parte do grupo de risco, como os idosos, que correspondem a 74,7% dos segurados.

“Estes profissionais fazem atendimento direto aos cidadãos que buscam os serviços previdenciários e sociais, que conforme exposto é composto por pessoas idosas, doentes e com comorbidades. Pela execução do seu trabalho e pelo público que atende, o servidor que atua no atendimento está exposto diretamente ao risco do contágio e atendendo o grupo de risco”, disse o INSS no documento.

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Os atendimentos presenciais do INSS foram suspensos em março, ainda com os registros dos primeiros casos do novo coronavírus no país. Em setembro, as unidades começaram a reabrir de forma tímida com os médicos peritos presentes.

Houve a prestação de serviços de forma remota aos segurados, com oferta de atendimento feito na modalidade online. Atualmente, das 1.563 unidades do país, 1.074 já reabriram. O órgão possui hoje 23.911 servidores.

Além do INSS

O INSS não é o primeiro órgão público a tentar garantir que servidores sejam vacinados antes da maior parcela da população frente às poucas doses disponíveis no Brasil.

Ainda em novembro, quando mal a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) havia liberado o uso emergencial das vacinas, o STF pediu para o Instituto Butantan e para a Fiocruz a “reserva” de doses para vacinar 7 mil funcionários do tribunal e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Vale lembrar que trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga foram incluídos nas campanhas divulgadas recentemente, em dezembro.

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Também fazem parte trabalhadores portuários, funcionários de companhias aéreas nacionais, funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas e funcionários de empresas brasileiras de navegação.

Com essas inclusões, o total de pessoas previstas para receber as vacinas entre os grupos prioritários passa a ser de 77,2 milhões. 

Louise
Escrito por

Louise

Jornalista graduada pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação). Foi repórter do site MigraMundo e Startupi, atuou na comunicação de ONG e em assessoria de imprensa. Atualmente trabalha como jornalista freelancer e redatora do Jornal O Norte.

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