Nordeste Acolhe: Como funciona programa que irá acolher órfãos da COVID-19?
Crianças órfãs pela COVID-19 serão atendidas pelo Nordeste Acolhe. Programa deve pagar R$ 500 para cada criança que perdeu os pais.
Crianças órfãs pela COVID-19 devem ser atendidas pelo Nordeste Acolhe. Programa deve pagar R$ 500 para cada criança que perdeu os pais por conta da doença!
Um estudo recente publicado na Revista Cientifica Lancet e divulgado pela Folha de São Paulo mostra que pelo menos 130.363 crianças ficaram órfãs no país com consequência da Covid-19. O número só é menor que o do México.
Sendo assim, pensando nas crianças que perderam os pais por conta da COVID-19, os governadores do Nordeste se uniram e criaram o Nordeste Acolhe.
Como vai funcionar o Nordeste Acolhe?
A ideia é oferecer às crianças uma ajuda de custo, pois, elas acabaram perdendo os seus responsáveis. Cada governador terá que fazer o encaminhamento direto à Assembleia Legislativa com a sua proposta para o programa.
No entanto, alguns elementos devem ser em comum entre eles, por exemplo, o público atendido e também o valor.
Para o presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias essa ação mostra o cuidado dos governadores com os mais vulneráveis diante da pandemia.
“Esse é um compromisso não apenas social, mas uma preocupação com os efeitos pós-Covid. É claro que vamos cuidar de forma mais ampla na área social, buscando a geração de emprego e renda, as condições de manutenção do auxílio emergencial e a ampliação de investimento, mas há uma condição particularmente especial que atingiu mais de 500 famílias no nosso estado, e essas famílias terão acolhimento por parte do estado e do Consórcio”, afirmou Dias.
A minuta do projeto já está aprovada pela Câmara Técnica da Área Social, coordenada pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
Caso seja aprovada, o Nordeste Acolhe deve ser iniciado já no mês de agosto.
Leia mais em: Recife libera vacinação contra COVID-19 para pessoas a partir dos 31 anos
Por que o projeto é tão importante?
O pós-pandemia pode ser um momento muito difícil para todos, especialmente para as crenças que perderam seus pais.
O projeto é importante, pois, vai oferecer a essas crianças condições dignas, mesmo com a perda.
Para os cientistas as medidas são extremamente necessárias, já que “chegaremos ao fim da pandemia, mas os órfãos dela existirão para sempre”.
Jamille Pereira Novaes é graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), pós-graduada em Gestão da Educação pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Como professora de Língua Portuguesa, já atuou no ensino fundamental I e II. Atualmente, trabalha como professora de Língua Portuguesa no ensino técnico e redatora do Jornal O Norte.