Pará abre cadastramento na Tarifa Social para 1,2 MIL famílias carentes; saiba como participar
O Governo do Pará disponibilizou novos cadastros para a Tarifa Social, voltados aos moradores da região de Ulianópolis, sudeste do estado.
O Governo do Pará disponibilizou novos cadastros para a Tarifa Social, voltados aos moradores da região de Ulianópolis, sudeste do estado. O programa é uma parceria com a Equatorial Energia Pará e oferece descontos ou isenção no pagamento da conta de luz.
O cálculo se dá conforme consumo registrado no mês e a cobrança pode ser abatida em até 65% do valor total. Para ser contemplado, é necessário cadastrar-se e seguir as regras e requisitos de inclusão.
Atualmente, o pagamento da conta de luz tem pesado no bolso dos brasileiros diante da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Como ser beneficiado com a Tarifa Social do Pará
O programa é destinado a famílias que possuem renda mínima abaixo de 50% do piso nacional, atualmente de R$ 1.045, ou com membros portadores de deficiência, com renda mensal de até três salários mínimos.
Para se inscrever, basta ir até uma agência da Equatorial Energia Pará e apresentar os documentos pessoais: RG do titular da unidade consumidora; conta de luz ou outro comprovante de residência e fatura de consumo elétrico mais recente.
Os dados passam por uma análise da empresa, que informa se o pedido de Tarifa Social foi ou não aprovado. A projeção é que a atual chamada contemple aproximadamente 1200 famílias paraenses. Segurados do Bolsa Família possuem prioridade na integração do programa. Além disso, a possibilidade de aceitação é maior maior tendo em vista os critérios de renda do Cadastro Único.
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O valor do desconto varia conforma o consumo mensal de energia. Para unidades que consomem até 30 KWh, o percentual de desconto é de 65%; unidades com consumo entre 31 KWh e 100 KWh, o desconto é de 40% e, para consumo entre 101 KWh e 220 KWh, o desconto é de 10%.
No Amazonas, a empresa de energia também adotou o projeto, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social (Seas). O programa pode contemplar até 220 mil famílias com os descontos. Para indígenas e quilombolas, o abatimento da conta chega a 100%.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.