Saiba quantos posts com FAKE NEWS sobre as eleições 2020 já foram APAGADOS pelo Facebook
O Facebook informou que removeu 140 mil publicações relacionadas a fake news sobre eleições 2020 tanto em sua plataforma como no Instagram.
O Facebook divulgou que removeu 140 mil publicações relacionadas a fake news sobre eleições 2020. O número envolve posts na principal plataforma e no Instagram. A empresa esclareceu que as postagens poderiam prejudicar o processo eleitoral ao desencorajar eleitores a comparecerem às urnas, por exemplo.
No início das eleições, a Justiça Eleitoral anunciou uma parceria com as principais plataformas de redes sociais para o combate a notícias falsas. WhatsApp, Tik Tok e Twitter também atuação neste sentido. O Facebook também rejeitou 250 mil anúncios sobre política ou eleições.
Combate a fake news cresce nas eleições 2020
Este ano, o Facebook passou a exigir dados sobre o autor de campanha como confirmação de identidade e residência no Brasil para autorizar a veiculação de um anúncio político. Durante o período de campanha do primeiro turno, a rede social veiculou um aviso no topo do feed para usuários se informarem sobre protocolos sanitários previstos para o dia da votação.
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A publicação direcionava os interessados ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi clicada por cerca de 3 milhões de pessoas. O WhatsApp também informou que removeu mais de mil contas por disparo de mensagens em massa durante a campanha. A prática foi proibida por lei.
Os números removidos foram denunciados por meio de um canal criado em parceria com o TSE. Os registros chegaram a 4.759 denúncias entre 27 de setembro e 15 de novembro. Do total, 129 foram removidas por não estarem relacionadas às eleições e as demais contas foram enviadas ao WhatsApp, que verificou as informações e chegou a 3.236 contas. Destas, 1.004 violaram os Termos de Serviço.
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O canal de denúncias continuará disponível até 19 de dezembro e pode ser utilizado para casos de disparo de mensagens em massa no WhatsApp durante as Eleições 2020. Basta acessar o formulário do TSE e preencher informações sobre o número suspeito.
Outra ferramenta muito utilizada é o aplicativo Pardal, disponível para download gratuitamente nas lojas de aplicativos de sistemas IOS e Android. Além das imagens, agora o aplicativo permite o envio de um relatório explicando a irregularidade.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.