Bolsa Família 2021: Como fica o financiamento do benefício? Veja DETALHES aqui
Assim como a reforma tributária o novo programa social que substituirá o Bolsa Família 2021,não está nas propostas neste ano.
Assim como a reforma tributária o novo programa social que substituirá o Bolsa Família 2021 não está nas propostas deste ano. Essa afirmativa foi feita pelos líderes governistas no Congresso Nacional e também os assessores do Palácio do Planalto, já que ainda falta definir o financiamento dos programas.
Financiamento do novo Bolsa Família 2021
O novo programa social Renda Cidadã escolhido para substituir o Bolsa Família, ainda não foi concretizado pois o governo está com dificuldade em encontrar recursos para financiar o programa. Todas as propostas que a equipe econômica apresentou, foram rejeitadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Um dessas propostas, por exemplo, era em unificar o Bolsa Família com o abono salarial, seguro defeso e o salário família.
Uma outra alternativa apresentada pelos parlamentares do governo foi em limitar o pagamento de precatórios e usar uma parte dos recursos da Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica-Fundeb. No entanto, essa alternativa não foi aceita pelo governo, pois, ela teve uma repercussão negativa no mercado financeiro.
Um dos líderes do governo afirmou que todas as possibilidades plausíveis já foram apresentadas ao presidente Jair Bolsonaro, agora cabe ao presidente fazer a escolha de como o programa será articulado para que seja feita a busca dos votos necessários.
“De fato, sem a construção de um acordo com os líderes partidários, não conseguiremos os votos para o novo programa. A situação é mais difícil na reforma tributária, porque a rejeição ao imposto que garantirá a desoneração é grande”, disse o líder governista.
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Eleições 2021
Já um outro líder parlamentar que apoia o governo do presidente Jair Bolsonaro disse que, as reformas podem ser atrapalhadas pelas eleições municipais 2021 e pela necessidade de votar no orçamento do ano que vem.
De acordo com um vice-líder da equipe do governo, nenhuma das propostas deve ser aprovadas até que passe as eleições municipais. Além disso, as eleições é no mês de novembro e logo em seguida já começa os recessos de natal e ano novo, ou seja, a probabilidade de todos os projetos serem adiados para 2021 é muito grande.
Por fim, um interlocutor do Planalto afirmou que todos os esforços estão voltados para que ao menos um projeto social seja aprovado o mais rápido possível, ressaltando que o andamento de qualquer projeto depende do presidente da Câmara Rodrigo Maia e do Senado Davi Alcolumbre.
Mariana Castro é formada em Pedagogia pela Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes - SP. Atualmente trabalha como professora na rede privada de ensino e dedica-se a redação do Jornal O Norte.