Com o projeto para o Renda Cidadã travado, Bolsa Família continua mantido em 2021
Com incertezas nas propostas de custeio do novo programa social Renda Cidadã, o governo afirma que é melhor continuar com o Bolsa Família.
Com incertezas nas propostas de custeio do novo programa social Renda Cidadã, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirma que se não encontrar saídas o Bolsa Família continuará ativo. Desde o início deste ano, o presidente Jair Bolsonaro apresenta propostas para subsidiar o seu novo projeto social que até então iria substituir o Bolsa Família.
Desde o início deste ano, o presidente Jair Bolsonaro apresenta propostas para subsidiar o seu novo projeto social que até então iria substituir o Bolsa Família.
Porém, o governo tem apresentado dificuldades em encontrar uma alternativa eficaz que não ultrapasse o limite de gastos do Brasil.
A incerteza nas propostas está fazendo o governo considerar a alternativa de continuar com o programa criado pelo ex presidente Lula, o Bolsa Família que já beneficia cerca de 13,7 milhões de famílias em todo o país.
Segundo o ministro, para que o Renda Cidadã tenha êxito é preciso obedecer os limites do teto de gastos, que implica no crescimento da inflação de cada ano anterior.
Paulo Guedes afirma, que é melhor continuar com um programa que já funciona, do que colocar em risco o beneficio à população.
“Se não encontrarmos espaço fiscal para fazer um programa melhor, vamos voltar para o Bolsa Família. É melhor voltar para o Bolsa Família que promover um programa irresponsável” afirmou em entrevista.
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Outros pronunciamentos do ministro além do Renda Cidadã
Guedes pontuou na entrevista, que não o Governo Federal não tem planos para prorrogar o auxílio emergencial até o ano que vem.
No mês de setembro, o governo anunciou que iria estender o beneficio até o mês de dezembro deste ano, porém, no valor reduzido em R$300.
O ministro defendeu também a unificação de 27 programas sociais já existentes em um só, ele diz que é preciso dar um impulso financeiro no novo projeto, se houver cortes de privilégios para os empresários mais ricos do país.
Durante a entrevista, ele diz ainda que a criação do imposto sobre transações digitais devem ser levado em consideração para compensar a abertura da folha.
“Estamos subsidiando capital e nós taxamos o trabalho. É inaceitável. Então, enquanto as pessoas não vierem com uma solução melhor, eu prefiro a segunda melhor, que é esse imposto de merda“, disse ele.
Larissa Luna é graduanda em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE) e graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Como universitária, estuda analises de pesquisas feitas a partir de conceitos sociológicos e antropológicos em paralelo com a Psicologia. Atualmente dedica-se a redação do Jornal O Norte.