Comércio tem o terceiro avanço consecutivo e índice de aumento de 4,5% em Julho, segundo pesquisa

O Brasil fechou o mês de julho com um crescimento de 4,5%, no comércio. Se comparado a julho de 2019, houve uma queda de 1,3%.

Após queda do mês de abril, o Brasil fechou o mês de julho com um crescimento de 4,5% no comércio. No entanto, se comparado com julho de 2019, houve uma queda de 1,3%.

Comércio tem o terceiro avanço consecutivo e índice de aumento de 4,5% em Julho, segundo pesquisa

Comércio tem o terceiro avanço consecutivo e índice de aumento de 4,5% em Julho, segundo pesquisa (Imagem: Alex de Jesus/ O Tempo)

Ao que tuso indica é que a economia continue enfrentando dificuldades em 2020, devido à pandemia. No entanto, o país também vem apresentando avanços como no último mês.

Área em destaque

Nesse crescente que o país registou no mês de julho, algumas áreas têm se destacado. Quanto às lojas de móveis e eletrodomésticos registrou alta de 12,8%, contudo esse dado não leva em consideração a sazonalidade.

Setores como de tecidos, vestuários e calçados fecharam o mês de julho com alta de 6,1%, combustíveis e lubrificantes 0,7% e outros artigos de varejo 4,4%.

O setor de supermercado, de alimentos e bebidas foi o único a não registrar aumento, apresentando queda de 0,1%. Contudo, se comparado ao mesmo período de 2019, houve um crescimento de 4,3%.

Mesmo com esse aumento no último mês, a expectativa é de que o Brasil feche o ano de 2020 com números não tão favoráveis. Isso porque, a pandemia fez com que a economia ficassem parada por muito tempo. Então, os números dependem da flexibilização do isolamento social. Só após a retomada total, ou quase, das atividades econômicas é que uma avaliação geral poderá ser feita.

Aumento das vendas e desemprego no comércio

O comércio apresentou uma melhora em julho, porém, no mesmo período, o número de desemprego cresceu. Isso se deve à retomada de várias atividades econômicas e a necessidade dos empresários reavaliarem a condição de seus negócios, o que fez então com que houvesse uma demissão considerável.

Leia mais: Brasil volta a gerar empregos formais no mês de julho; registra Caged

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD aponta os dados como uma onda crescente de desemprego no início de maio até o início do mês de julho. Em maio, eram 9,8 milhões de pessoas desempregadas, conta os 76,5 milhões agora registrados. No entanto, ao final de julho, houve um aumento expressivo de empregos formais gerados, se comparado aos meses anteriores.

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