UFPA passa por mudanças para cumprir calendário letivo em 2021; confira
A Universidade Federal do Pará (UFPA) anunciou mudanças no calendário letivo e no processo de seleção para 2021. Fique por dentro.
A Universidade Federal do Pará (UFPA) anunciou mudanças no calendário letivo e no processo de seleção para 2021. Com a oferta de 7.364 vagas em 196 cursos de graduação, a instituição vai manter a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério para a aprovação dos candidatos. Além disso, as atividades acadêmicas poderão continuar de forma remota.
As propostas para o edital do Processo Seletivo de 2021 foram apresentadas em uma reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) e serão definidas no dia 22 de dezembro. As atividades letivas também poderão ser ministradas no modelo híbrido ou presencialmente, dependendo da situação da pandemia.
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Detalhes do processo seletivo de 2021 da UFPA
Os interessados em ingressar na universidade no próximo ano deverão realizar as provas do Enem 2020, que serão aplicadas em janeiro e fevereiro. O exame já era utilizado como meio de seleção da universidade desde 2013.
A ideia é continuar com o valor de R$ 50 de taxa de inscrição no vestibular, com possibilidade de isenção do pagamento ao candidato que comprovar ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública.
A proposta discutida em reunião também mantém a concessão de bônus de 10% sobre a nota do Enem para candidatos da região Norte. Para isso, eles precisam comprovar que cursaram todo o ensino médio em um dos estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Outro destaque do edital do processo seletivo de 2021 é a inclusão da validação da auto declaração de pessoa negra, que será realizada pela Comissão de Heteroidentificação.
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Com a aprovação do calendário letivo de 2021, a previsão é que o ingresso dos novos estudantes ocorra a partir de junho, no Período Letivo 2 ou a partir de outubro, no Período Letivo 3, dependendo do curso. Os calouros da segunda entrada devem iniciar os cursos a partir de outubro ou apenas em 2022.
A Universidade suspendeu as aulas presenciais quando os primeiros registros de casos da Covid-19 foram confirmados no país, em março, e segue com atividades remotas.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.