É possível vender as férias? Saiba como funciona

Quer saber se é possível vender as férias? Então, acesse esse conteúdo e descubra sobre como funciona todo o processo de vendas.

Tem dúvidas se é possível vender as férias? A prática é um direito dos trabalhadores que atuam sob regime de carteira assinada. Mas afinal, como funciona? Neste conteúdo, descubra se é possível vender as férias e outras informações relevantes. Confira todas as opções!

Fonte: Reprodução | Coalize

Vender férias: como funciona?

A prática de vender férias é bastante comum entre os trabalhadores, isso porque, possibilita diversos benefícios.

Esse processo refere-se à prática em que o funcionário escolhe por receber uma compensação financeira.

Ou seja, em vez do trabalhador tirar seus dias de descanso, ele recebe um pagamento correspondente aos dias que seriam de folga.

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No entanto, é importante ressaltar que existem regras que você precisa cumprir para poder ter direito a esse benefício.

É possível vender as férias?

De acordo com as informações anteriores, provavelmente você possui uma confirmação. A princípio, é possível vender as férias.

A prática é uma opção interessante para quem deseja receber um valor adicional em determinada situação ou necessita de recursos financeiros extras.

Contudo, é fundamental ter em mente que as férias representam um direito garantido ao trabalhador, e a escolha de vendê-las deve ser realizada com atenção.

Por isso, é importante levar em consideração a relevância do período de descanso e seu impacto na qualidade de vida.

Quais são as regras para tirar férias?

Embora todo trabalhador tenha direito de tirar férias, é necessário cumprir com as regras para poder ter direito ao benefício de descanso.

A princípio, as regras para esse processo podem variar de acordo com a legislação trabalhista do país e as políticas específicas de cada empresa.

Fonte: Reprodução | Jornal Contábil

Cada empregado sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) possui o direito a um período de férias remuneradas após completar 12 meses de serviço, conhecido como período aquisitivo.

Além disso, é importante ter ciência de que a ausência sem justificativa pode impactar a extensão do período de férias. A contabilização das faltas ocorre da seguinte maneira:

  • Até 5 faltas: férias de 30 dias; 
  • De 6 a 14: férias de 24 dias; 
  • De 15 a 25: férias de 18 dias; 
  • De 24 a 32: férias de 12 dias. 
  • Mais de 32 faltas: o colaborador não terá direito a férias. 

Como calcular a venda de férias?

O cálculo para a venda de férias pode variar dependendo das políticas da empresa e das leis trabalhistas locais.

No entanto, o valor a ser pago ao funcionário ao vender suas férias é calculado com base no salário diário do trabalhador

Geralmente, o cálculo considera os seguintes itens:

  • Pagamento de férias: 
  • 1/3 de adicional de férias, no mínimo;
  • 10 dias trabalhados a mais;
  • Hora extra, adicional noturno e insalubridade (caso o profissional tenha esses valores para receber).

O que fazer quando a empresa não quer comprar as férias?

Quando a empresa demonstra resistência à compra das férias, é essencial começar por entender completamente as políticas internas vigentes. 

Além disso, caso a compra direta de férias não seja uma opção viável, é recomendado verificar outras alternativas, como:

  • Negociações para períodos de folga não remunerada;
  • Ajustes no cronograma de trabalho. 

Ah! Vale lembrar de consultar as leis trabalhistas também, além das empresas para garantir que seus direitos sejam respeitados. 

Fonte: Reprodução | DCI

Por fim, em situações mais complexas, a busca por aconselhamento jurídico especializado pode ser considerada. 

Juliana Raquel
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