Flávio Bolsonaro diz que não tomará vacina contra Covid-19 e explica motivo
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse, no Twitter, que não vai tomar a vacina contra Covid-19 “neste momento”. Entenda o motivo.
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse que não vai tomar a vacina contra Covid-19 “neste momento”. A declaração foi feita em uma postagem no Twitter, na terça-feira (19), em que ele afirma “seguir a ciência”.
Como justificativa, o senador apresentou uma matéria sobre um estudo conduzido por cientistas da Universidade Rockfeller, nos Estados Unidos, que aponta o possível reforço de anticorpos de pacientes de Covid-19 até seis meses após a infecção.
Flávio Bolsonaro justificou que já foi contaminado pelo vírus e, por isso, tem “imunidade alta”.
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Na mensagem, o senador também diz que não recebeu recomendações médicas para tomar a vacina.
Apesar da afirmação, Flávio Bolsonaro não poderia receber o imunizante na primeira etapa de vacinação. Os grupos prioritários são trabalhadores da saúde e idosos com mais de 75 anos.
A segunda etapa é voltada a idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas.
Segundo o portal do Senado Federal, Flávio Bolsonaro tem 39 anos. De acordo com o Plano Nacional de Vacinação, o senador estaria na última fase, que contempla pessoas acima de 18 anos sem comorbidades.
O presidente Jair Bolsonaro também já afirmou que não vai tomar o imunizante. Em dezembro de 2020, ele chegou a criticar a obrigatoriedade da vacinação.
Bolsonaro afirmou que já tem anticorpos para a doença e que não precisa tomar a vacina “de novo”.
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No domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou os pedidos de uso emergencial no Brasil das vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz.
As vacinas já começaram a ser distribuídas para os estados e alguns já iniciaram a imunização entre segunda e terça-feira. Inicialmente, a vacinação será em pessoas de grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde.
A primeira pessoa vacinada em solo brasileiro foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que trabalha no Hospital Emílio Ribas, referência no tratamento de Covid-19 em São Paulo.
Mônica Chagas Ferreira é mestranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Como pesquisadora, estuda Análise do Discurso na perspectiva foucaultiana, contemplando relações de saber, poder e política presentes na mídia. Enquanto jornalista, já atuou em rádios e veículos impressos. Atualmente trabalha como assessora de comunicação e redatora do Jornal O Norte.